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Ta ai galerinha! Trouxe o extra de vocês como prometido. Os capítulos serão postados nesses horários daqui pra frente. Ele ta bem menor por ser um extra mas vem novidade essa semana. To melhorando aos poucos e vocês são minha prioridade. PEGAMOS 800 LEITURAS!!!! EU AMO VOCÊS!!!!!!!!!!
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Carol Danvers

Andei rapidamente pelo corredor enquanto Natasha me seguia com passos pouco mais lentos que os meus. Passamos por todas as portas ansiosamente, a madeira rangendo aos nossos pés me fazendo pensar na péssima escolha ao colocar aquelas estacas no chão, a casa não era nada silenciosa.
Quando chegamos ao final do corredor, eu desci as escadas em direção ao núcleo do porão. Elas faziam um espiral, os degraus eram um pouco confusos e sinceramente, talvez fossem a parte mais silenciosa dessa velha residência. Quando ambas estávamos no cômodo, ela parecia apreciar os itens de alta tecnologia ali. Seus olhos se encontraram no teto, eu peguei em sua mão, lhe puxando para a frente do maior monitor do local com a tela branca que iluminava tudo a nossa volta.
Eu sentei na cadeira ergonômica, puxando-me pra perto da mesa e mexendo no teclado. A tela logo se revelou com uma série de códigos criptografados. As letras pequenas sem sentido ao olhar raso. Apenas itens refletindo no monitor. Natasha contorceu o rosto, cruzando os braços.

E? — Ela estava confusa enquanto seus olhos refletiam aquele mar de palavras desconexas.

Geralmente, são utilizados três tipos de  criptografias — Me levantei pegando o pacote quase inacabado de salgadinhos na mesa, andando de um lado para o outro enquanto mastigava. — As de nível comum, tipo boletins escolares e planilhas. As empresariais, mais sérias, mais difíceis de invadir por tratarem de transações. E as militares, usadas para comunicações de extrema importância. — Ofereci um pouco do conteúdo do pacote a ela, que negou indicando que eu continuasse. — Bom, eu fiz o pendrive que automaticamente copia todos os dados ao ser conectado com um dispositivo. É uma bomba relógio, pega tudo em um minuto e vinte segundos, depois, posso transferir pra uma máquina pequena, mas protegida contra vírus. Só que eu só consigo com um determinado nível de criptografia, alto nível, mas não o mais seguro.

Carol, fala a minha língua, e tenta resumir — A mulher se aproximou enquanto eu parava de andar.

— Por sorte ele é um pouco burro em relação a algumas coisas, e acompanhando as redes sociais dele, percebi que ele adora postar sua rotina exatamente de onde ele está no momento. — Alcancei o teclado e o mouse enquanto abria uma pasta e passava lentamente os prints das postagens em rede social de Tony Stark.
Comecei a notar um padrão muito esquisito pra um policial, talvez fosse um pequeno traço da sua ansiedade ou algo que ele não se importava, que estava convencido que ninguém fosse usar isso contra ele de alguma forma. Eu comecei a segui-lo, comecei a sair na parte da tarde enquanto Yelena se trancava no quarto, para tentar descobrir onde ele morava. Não foi tão difícil.

— E o que você descobriu com isso? — Apontou para o monitor que agora mostrava alguns dados do homem principal do assunto.

Vou contextualizar — Levantei uma das sobrancelhas enquanto Natasha revirava os olhos. Eu ri por um instante antes que começasse a contar a história pra ela.

Dois dias antes...
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28 de fevereiro
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Carol Danvers

Hey... — Fiz um contato leve com a perna de Yelena exposta para fora do cobertor, o quarto estava escuro, iluminado apenas pela luz da lua que lutava contra o escuro da cortina, não era impossível de identificar a figura da garota respirando pesado e imersa em seu sono. Ela resmungou enquanto eu balançava seu corpo de maneira fraca. — Preciso sair, você vai ficar bem?

Canal 13 - WantashaOnde histórias criam vida. Descubra agora