Capítulo 6 | dia de pai e filha.

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- Papai! - minha estrela do mar corre em minha direção e se joga nos meus braços

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- Papai! - minha estrela do mar corre em minha direção e se joga nos meus braços.

Joalin a deixou aqui em casa e foi sair com Sabina, ficando somente eu e Mel, já que meus pais estão no restaurante. Hoje era o dia de sair com minha filha e ia levar ela a um parque de diversão que ela adorava. Eu já tomei banho e só estava esperando minha pequena que estava no restaurante com os avós e a tia.

- Minha estrela do mar, vamos tomar um banho pra ficar cherozinha e ir no parque? - a cheiro fingindo fazer uma careta como se ela estivesse fedendo e ouço sua risada linda.

- Eu não tô fedendo papai. - diz se cheirando e faço outra careta.

- Tá sim. - subo com ela para o andar de cima e fomos no seu quarto no seu banheiro. - Como foi lá no restaurante da vovó?

- Foi muito legal pai, o vovô me ensinou a fazer macaronada. - diz com dificuldades e rio.

- Macarronada, meu amor. - digo enquanto tiro sua blusa azul e sua bermuda jeans. - Oque mais você fez?

- Brinquei muito e teve uma hora que a tia Joalin me levou no banheiro, porque eu pedi e encontramos uma garota com cabelos enroladinhos, sabe papai? Que parece uma minhoca?

- Cabelo cacheado. - digo agora tirando seus tênis. - Sério?

- Sim e ela é muito bonita e foi muito legal comigo. Daí a tia Jojo me trouxe aqui em casa e agora eu tô aqui. - ela termina e rio do seu jeito.

- Que legal, minha estrela do mar. - tiro sua última peça de roupa e abro o chuveiro. - Agora vai indo tomar o banho que eu vou pegando sua roupa, oque quer vestir hoje? - ela coloca a mão no queixo pensativa e em uma pose engraçada.

- Pode ser aquela blusa rosa e o macacão com o tênis branco?

- Claro princesa, já volto. - beijo sua testa e vou até seu quarto, pegar sua roupa escolhida.

Amélia tinha um estilo parecido com o meu, era estilosa e mesmo sendo uma menina, a minha menina, ela gostava de vestir roupas mais largas do que vestidos mesmo sendo tão nova. Eu até que gostava desse estilo dela, usava umas blusas curtinhas que apareciam a barriga, como essa que ela pediu pra eu pegar, mas sempre usava com uns shorts ou bermudas mais largos. Era bom que quando crescer vai espantar os meninos que chegarem nela.

Deixo o carro no estacionamento do parque e desço dele para retirar ela da cadeirinha e com as mãos dadas, nós vamos até a entrada do parque. Compro os ingressos para os brinquedos que ela gosta de ir e animada, minha garotinha me puxa em direção ao local cheio de crianças com os pais ou a família completa.

- Onde quer ir primeiro? - ela olha em volta e para seus olhos no tiro ao alvo.

- No tiro ao alvo. - diz alegre.

- Não é melhor irmos quando tiver indo embora? Daí você não fica pelo parque todo com o prêmio nas mãos, que tal? - tento negociar.

Ela logo entende e concorda.

- Então no carrinho bate bate.

- Vamos então.

Dei o ingresso do carrinho para o cara que tomava conta do brinquedo, como a fila não estava muito cheio, foi bem rápido levando em conta que só tinha seis pessoas na nossa frente. Fomos no carrinho azul comigo dirigindo e Mel se divertiu muito, depois fomos em mais alguns brinquedos que ela gostava. Estávamos andando pelo parque, até que ela quis um algodão doce e nos aproximamos do senhor que vendia.

- Qual você quer estrela do mar?

- O azul. - rio pois eu sabia que ela escolheria o da sua cor favorita.

O moço a entrega o algodão que agradece e o senhor sorri pra ela. Minha pequena sempre arrancando sorrisos das pessoas com seu jeitinho doce e espontâneo. Paguei o moço e agradeci me afastando com Amélia.

- Enquanto isso que você tá com um algodão doce, eu vou comer um enorme hambúrguer. - brinco.

- Eu também quero um hambúrguer enorme papai. - fala com os ombros caídos e uma carinha triste que era a coisa mais fofa do mundo e sorri.

- Então vamos fazer assim. - fico da sua altura. - Vamos lá comprar o nosso hambúrguer, enquanto isso que você come o algodão e esperamos eles ficarem prontos.

- É uma ótima ideia papai. - diz feliz. - Você é muito inteligente.

Sorrio da sua inocência e felicidade e vamos até a barriguinha onde vendia hambúrguers e fizemos nosso pedido, nos sentamos em uma mesa e ficamos esperando, enquanto como falei, Mel ficou comendo seu algodão enquanto isso. O moço trouxe nossos lanches e uma latinha de coca cola com dois copos, já que Mel não conseguia beber em latinhas, então pedi dois copos, um pra mim e outro pra ela.

A dei seu hambúrguer sem as coisas que ela gosta e fiquei com o meu. Comemos e bebemos e assim que terminamos, eu paguei a conta e fomos em outros brinquedos. Depois como prometido, fomos ao tiro ao alvo e após inúmeras tentativas, já que eu não era tão bom assim, consegui um unicórnio de pelúcia que ela adorou e então fomos até o carro para irmos embora. Coloquei ela em sua cadeirinha.

- E então gostou do passeio?

- Sim, foi muito bom papai. - agarra seu unicórnio e sorrio.

- Que bom. - beijo sua bochecha. - O papai te ama.

- Eu também te amo, papai. - sempre fico todo bobo quando ela diz que me ama.

Quando se é pai, tudo é motivo para se ficar bobo. Você sente um delicioso frio na barriga e tudo é motivo de alegria. Ser pai era algo mágico e eu tinha muita sorte de ser pai de Amélia Beauchamp, porque ela é minha vida todinha e eu vivo por ela. Eu amo ser o pai dela e não vejo minha vida sem a minha pequena estrela do mar.

 Eu amo ser o pai dela e não vejo minha vida sem a minha pequena estrela do mar

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