Capítulo 2

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Ana Flávia 🪐

A primeira semana passou voando, hoje já é quinta-feira e combinei de ir com as meninas no shopping comprar roupa para festa de amanhã

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A primeira semana passou voando, hoje já é quinta-feira e combinei de ir com as meninas no shopping comprar roupa para festa de amanhã. Como estudante de moda, eu gostava sempre de um look novo para ocasiões especiais.

Quase sempre eu desenhava e mandava fazer, mas as vezes não dava tempo, principalmente nessa correria que tá sendo o primeiro semestre. E falar nisso, me lembra que eu preciso tirar um tempo para terminar o desenho do meu vestido de aniversário, que é daqui exatos 30 dias mesmo ainda não sabendo o que vou fazer, provavelmente iria para alguma festa com meus amigos.

Saí da aula e fui direto para missão de encontrar meu pai pelo campus, odiava o fato dele ser péssimo com tecnologia. Ele tem celular mas quase sempre tá no silencioso e nunca vê nenhuma mensagem do whatsapp. É sempre um saco, mas como eu precisava saber dele não desisti, enquanto caminhava pra lá e pra cá nesse Campus enorme eu ligava pro meu pai sem parar.

Cheguei no campo e não tinha ninguém lá, que ódio. Pra onde ele foi? Ele me disse que tinha treino. Decidi ligar para o Gabriel e o Luan mas nem sinal dos dois também. Que legal!

Olhei mais um pouco e vi que tinha umas luzes acesas em uma sala no fim do corredor, será que estão em reunião? Já estava aqui mesmo então decidi ir olhar.

Conforme ia me aproximando ouvi algumas vozes, tava certa. Mas aquilo não parecia nenhuma reunião, estavam rindo, meninos né— Não sei como meu pai aguenta.

Parei no corredor tentando ouvir um pouco, mas sem sucesso então caminhei até a porta e dei três batidinhas leves pra ver se alguém me atendia— Nada. Esperei mais um pouco e bati de novo. Nada

— Vocês são um bando de surdos né? — falei abrindo a porta e me deparando com o time inteiro sem camisa e se trocando para o treino.

Todo os garotos pararam de falar no mesmo instante e passaram a me olhar. 

— Ah... Oi gente, alguém viu meu pai? — estava constrangida mas tentei não transparecer.

— Então... No meu bolso ele não tá. — revirei os olhos ao escutar a voz do jogador. Tinha quer ser o chato do Gustavo, né?

— Eu não falei com você. — passei por ele e fui em direção ao Lipe – Sabe do meu pai?

— Deve tá na sala de reunião preparando o treino, gatinha. – ouço cochichos, homem é pior que mulher mesmo, tenha paciência viu.

— Obrigada baby, bom treino. — falo pegando meu celular e conferindo o horário, estava 10 minutos adiantada por isso ele não tava aqui. 

— Seu pai tá planejando como fazer a gente sofrer no treino hoje. — Gabriel disse quando eu me viro em direção a porta. 

— Não chora, Vetuche, bom treino pra você também. — gritei chegando na porta do vestiário, mas antes de sair meu pai entrou. 

— O que você tá fazendo aqui? — ele olhou pra mim com os olhos arregalados e observando os meninos sem camisa, olhei pra trás vendo os mesmos disfarçando. Sonsos

𝐏𝐚𝐫𝐚𝐥𝐥𝐞𝐥 𝐖𝐨𝐫𝐥𝐝 • MiotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora