Este capítulo contém: 1.890 palavras.
Oikawa P.O.V
O caminho para a escola foi tranquilo e nós falamos sobre vídeo game, o que tornou tudo mais fácil. Quando entramos na sala dela, me lembro do que aconteceu na noite passada.
- Suzi, você pode me emprestar seu celular rapidinho. - Ela me entrega despreocupada e continua organizando os materiais em cima da mesa. Com o celular ainda bloqueado, falo o meu nome em um tom um pouco baixo e no mesmo instante meu celular começa a vibrar no bolso, era o contato de emergência dela.
- O que está fazendo? - Ela olha pra tela e eu desligo a chamada.
- Nada de mais, estava só confirmando se ainda sou seu contato de emergência, caso essas meninas impliquem com você. Não esqueça de revidar caso elas falem com você de novo, tudo bem? - Ela sorri confirmando e eu dou um beijo em sua testa saindo em seguida.
Então se o celular estava perto dela enquanto ela chamava o meu nome, provavelmente me ligou no automático, as chances disso acontecer e ela não perceber são bem baixas, mas não seria nada mal se acontecesse de novo.
Vou até minha sala tentando me concentrar, afinal, hoje tem prova.
[...]
- Suzi, vamos treinar inglês hoje? Eu tive prova e acho que não fui muito bem. - Pergunto enquanto caminhamos de volta pra casa, e ela sorri.
- Tudo bem, eu não tenho nada pra fazer mesmo. - Ela da de ombros e eu finjo indignação. - Aliás, eu falei com as meninas, acho que elas vão te chamar pra bater um papo amanhã.
- Ué, como assim?
- Uma boboca feia veio falar assim "Ai sua vadia, você não entendeu nosso recado não?" - Ela fala imitando o jeito grosseiro da garota e eu não consigo conter a risada. - E aí eu respondi assim "O Oikawa é meu melhor amigo, se você quiser que eu me afaste, você deveria reclamar com ele." E aí ela disse "Eu duvido que o Oikawa seria amigo de uma fracassada igual a você."
- Ah, mas ela pode vim falar comigo que eu vou por ela no lugar dela.
- Espera, eu respondi ela. - Paramos em frente nossas casas e eu olho pra ela ansioso para que ela continuasse, ela nunca troca mais de cinco palavras com as pessoas, imagina revidar provocações. - Quando ela me chamou de fracassada eu fiquei muito triste e quase chorei, mas aí eu lembrei o que você me disse e respondi assim "Ele gosta de garotas que sai na capa da revista Teen, como eu."
Por algum motivo eu não consigo me segurar, sorrio abraçando ela com força e tiro os pés dela do chão, ela começa a rir e nesse instante, sinto o meu coração bater mais forte.
- Estou orgulhoso de você. - Coloco ela no chão e ela abaixa a cabeça, suas bochechas estavam coradas e ela tinha um leve sorriso.
- Eu não disse com tanta confiança, então acho que ninguém acreditou, elas saíram rindo, mas todas elas gostam dessa revista, aposto que vão se cagar quando me virem na edição desse sábado. - Ela fala rápido e baixo como sempre, enrolando uma mecha de cabelo entre os dedos.
- É isso aí, vingança contra as vagabundas. MUAHAHAHA. - Falo como se fosse um vilão e ela cai na risada. - Parece que não usar meias está te deixando confiante.
- Tooru, para com isso, é tudo culpa sua.
- Então acho que a gente deveria casar. - Me inclino ficando na altura do rosto dela e ela me olha com seu típico olhar brincalhão.
- É, e quando a gente casar vamos poder destruir todas as vagabundas. MUAHAHAHA. - Coloco uma mecha de cabelo dela atrás da orelha, no mesmo instante, Sn se aproxima um pouco mais me dando um selinho rápido. - Beijinho de despedida, você vai vim estudar?
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𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆 𝑶𝒊𝒌𝒂𝒘𝒂 𝑻𝒐𝒐𝒓𝒖: 𝑀𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑔𝑎𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑓𝑒𝑖𝑡𝑎.
Фанфик𝑈𝑚 𝑎𝑚𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑜𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑚𝑎𝑠 𝑛𝑒𝑚 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚.