Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Rio de Janeiro, Brasil. 20/11/2023 | 00:07 am.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A semana havia sido um caos absoluto, repleta de problemas. Naquele momento, sair de casa com as minhas amigas era a única válvula de escape que me restava, uma maneira de tentar aliviar um pouco da pressão que me sufocava. Porém, ao invés de relaxar, acabei encontrando um outro motivo para aumentar a dor de cabeça.
— Perdão... - Seu sotaque denunciava. Ele definitivamente não era brasileiro.
Perfeito! Para encerrar o Domingo com chave de ouro, estava prestes a discutir com um gringo.
Enchi os pulmões, lutando para controlar minhas emoções.
— Como se chama? - Perguntei, mantendo a voz controlada, embora meu desejo fosse apertar o pescoço dele.
— Julian. Meu nome é Julian. - Ele esboçou um sorriso sem jeito e estendeu a mão para mim, com a finalidade de um cumprimento.
Ignorei o gesto, olhando fixamente para o rapaz. Que por sua vez recolheu a mão, passando-a pela nuca, em sinal de constrangimento.
Não podia deixá-lo pensar que estava tudo bem, porque não estava. Eu havia gastado um bom tempo arrumando o cabelo e escolhendo uma roupa legal. E foi necessário apenas alguns minutos desde que cheguei para que, não exageramente, tudo fosse estragado.
— Julian... - Pronunciei seu nome, com um toque de sarcasmo. — Você não olha por onde anda, não? - Minha voz transbordava aborrecimento.
— Desculpa. - Ele pegou alguns guardanapos no balcão e me entregou, visivelmente aflito.
— Agora você quer pedir desculpas, né? Deveria ter prestado mais atenção antes de sair andando como um louco, sem olhar para as pessoas ao seu redor. - Praticamente arranquei os guardanapos de sua mão.
— Que isso? Quem você pensa que é para tratar alguém dessa forma? - Uma voz firme e próxima cortou o ar, chamando minha atenção. Vi o rapaz se aproximando.
