Driblando O Destino: Compaixão E Determinação

Além Das Quatro Linhas

Dia 11/02/2022 12 horas PM

*Heitor on*
Bom... digamos que aconteceu muita coisa em uma só semana, muitas coisas mudaram, agora eu tô jogando em um time completamente diferente do que eu jogava antes, ele é composto por três pessoas que estão começando agora no futsal, e não dominam  nem os fundamentos  basicos ainda... eles estão sendo moldados, isso pode ser muito bom ou muito ruim... não tem tanto tempo pra eles treinarem, o gernes começa em junho... e nós precisamos ganhar o gernes pra poder participar do grande campeonato que acontece em todo o Rio Grande  do Norte, um time de cada cidade, apenas 32 das naiores cidades do RN, os pedragons estão aqui em Mossoró, mas a sede do time é em Natae os jogadores do time que jogar esse campeonato estão em grande parte lá, o unico que joga nos pedragons oficiais é o Vitor. então o único jeito de jogarmos contra eles é vencendo o gernes...

mas isso é só minha linha de raciocínio enquanto eu me aproximo do restaurante M&C um restaurante novo na cidade, mas que vem ficando muito famoso aqui em Mossoró ultimamente, já são 3 lojas espalhadas por Mossoró, provavelmente vão espandir mais depois. o motivo da minha vinda até aqui ? Vim me reunir com o bando de otario (e a lua) o unico que não veio foi o maicon, ele mandou mensagem no grupo pedindo mil perdões dizendo que não poderia comparecer a essa "reunião" por motivos pessoais... assim que eu chego ao restaurante não vejo ninguém do time, então eu deduzo que fui o primeiro a chegar, mas enquanto meus olhos passeavam pelo restaurantes em busca de um alguém conhecido... eu avisto o time dos pedragons sentados em uma mesa bem ao canto... nela estão sentados 4 dos 11 jogadores dos jogadores dos pedragons... eu tento ignorar e vou em direção a uma mesa para me sentar
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até que eu sinto uma mão pousando sobre o meu ombro...
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era o técnico dos pedragons, eu não tinha visto ele desde que saí dos pedragons... ele sempre foi uma incógnita pra mim... muito calmo, cheio de planos na manga e sempre sabia o que fazer... em outras palavras, ele é um tipo de gênio... bem maligno...

Heitor:  o que tu tá fazendo aqui ?  (Respondo calmamente, o técnico não é alto, nem forte... mas é muito assustador... principalmente com esse cabelo espetado que lembra mais algum membro do restart... ) seja direto Félix.

Félix: nos só viemos almoçar (quando ele fala isso eu tiro a mão dele que estava em meu ombro, me viro para ele e me afasto um pouco) não é meninos... (quando me dou conta, os jogadores que estavam sentados aparecem atrás de mim... todos os quatros, com olhares mortais...  "traidor" foi o que eles disserem assim que chegaram atrás de mim... eles passaram do meu lado e ficaram ao lado do Félix) olha, se não se importa... estamos de saída hahaha (ele falava já se virando com um sorriso irônico em seu rosto... e eu? Fiquei parado, logo em seguida, os jogadores saem atrás dele, se retirando do restaurante... eles estão parecendo robôs agora... sem emoção alguma...)

*Quebra de tempo*
Eu estou sentado em uma mesa sozinho bebendo um pouco de água, enquanto raciocino o que tinha acontecido...

Maicon: Heitor? (Eu escuto uma voz familiar atrás de mim, quando me viro, vejo maicon, usando um avental preto, e com uma touca... ele tira a touca e vem em minha direção...) oxxx doido, vocês não tinham reunião hoje? (Ele questiona enquanto puxa uma cadeira e se senta na minha frente)

Heitor: oxe nos temos as 12:20, são 12 e 15 agora, mas perai, tu não ia faltar por motivos pessoais? ( Questiono arqueando uma sobrancelha, e deixando de lado o assunto dos pedragons)

Maicon: então, eu trabalho aqui nas terças, quintas e nós finais de semana, minha mãe é dona dessa franquia (ele fala como se fosse a coisa mais normal do mundo... vai riquinho, fala aí)  aqui tava com falta de um cozinheiro decente, então vim trabalhar aqui (ele fala olhando distraído pro lado, como se não fosse nada de mais, mas ser um cozinheiro com 16 anos, principalmente em um franquia que está expandindo constantemente, não é pouca coisa, por mais que sua mãe seja a dona)