Capítulo 3

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Severus acorda com as mãos de Potter em sua pele. A palma da mão de Potter está quente enquanto desliza pela lateral de Severus, pousa em seu quadril, e ele murmura baixinho, aproximando-se, pressionando seu peito nas costas de Severus. Severus pode sentir a linha dura de seu pau.

Ainda não é de manhã. Nenhuma luz entra pela janela acima da cama de Severus.

Potter afasta o cabelo do pescoço de Severus e o beija ali. É gentil, terno até. Mas Severus não tem tempo para pensar em como ele está confortável aqui com Potter em sua cama porque a mão de Potter está em sua barriga, o polegar acariciando para frente e para trás, e o pênis de Severus está começando a inchar.

— Mmm... — A ponta do dedo de Potter mergulha para traçar o arco do osso do quadril de Severus, e desce até a junção entre a virilha e a coxa. Severus estremece, relaxando com o toque, e Potter geme.

Então sua mão está entre as pernas de Severus, acariciando-o lentamente, languidamente, até que Severus esteja praticamente doendo de necessidade.

— Gosto de como você fica duro comigo — diz Potter, com o hálito quente no pescoço de Severus. Ele tira a mão do pau de Severus, coloca-a entre eles para suavizar a coluna de Severus e abaixa, os dedos deslizando entre suas nádegas.

Severus fica tenso e Potter para antes de acariciar suavemente, hesitantemente, ao longo de sua dobra para roçar em seu buraco.

— Está tudo bem? — Potter pergunta, a voz arrastada de sono, mas também de excitação.

— Sim...

E Potter geme, estendendo a outra mão.

— Bom. Isso é bom. — Há um feitiço sussurrado e o frasco de óleo – descartado em algum lugar horas antes – voa até suas mãos.

Ele é gentil e paciente enquanto abre Severus. A sensação é estranha e Severus se sente claramente exposto. Ele já teve dedos na bunda antes. Seu próprio. Um parceiro ou dois. Mas não é um sentimento ao qual ele pensa que algum dia se acostumará. E há uma vulnerabilidade aqui da qual Severus normalmente evitaria. Afinal, ele é naturalmente cauteloso e desconfiado.

Mas os dedos de Potter parecem maravilhosos quando ele os dobra, torce, abrindo-o ainda mais.

— Deus, você me aceita bem — diz Potter, acrescentando outro dedo, lenta mas seguramente, esticando-o, esticando-o. — Vai me fazer sentir incrível quando estiver lá dentro. — Ele desliza o polegar contra a pele sensível entre as bolas de Severus e o buraco agora esticado. — Precisa de mais?

O pau de Severus vaza e ele balança de volta na pressão dos dedos de Potter e diz:

— Não.

Potter solta os dedos, inclina-se para a frente e encosta a testa no ombro de Severus. Sua mão se move possessivamente sobre a barriga de Severus, e ele respira fundo e depois outra vez, como se tentasse se firmar, se estabilizar. Severus sente o pênis de Potter, uma marca quente contra seu traseiro, e seus dedos se apertam e seus quadris se flexionam em um pequeno movimento que faz Severus estremecer.

Não há dor, nem desconforto quando Potter finalmente começa a pressionar. Mas Severus realmente não esperava que houvesse. Afinal, Potter está longe de ser o garoto imprudente que Severus uma vez pensou que fosse. Ainda assim, já se passaram anos desde que Severus permitiu – quis que alguém fizesse isso com ele, e a sensação de ser violado, de ser preenchido é avassaladora. Mas a mão de Potter, escorregadia de lubrificação, envolve o pau de Severus em um delicioso contraponto à sensação estranha.

Severus respira lentamente e relaxa contra o empurrão do pênis de Potter em seu corpo.

Potter se move lentamente, deliberadamente, deslizando centímetro por centímetro. E, finalmente, ele está totalmente sentado, os quadris encostados na bunda de Severus. A respiração de Potter está irregular, o peito subindo e descendo.

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