Monarca Prístino [Dark Souls 2 SotFS X Elden Ring Crossover]

Capítulo 24 - Explorando a Península

Cavalguei pela península com Godwyn flutuando ao meu lado, junto a Rennala que permanecia em sua lua miniaturizada.

A falta de corpos espalhados pela estrada foi à primeira coisa que notamos. As manchas de sangue e ruínas ainda estavam lá, mas pelo visto ambos os lados do conflito já coletaram seus mortos.

Os Bastardos que encontramos em nosso caminho não nos atacaram, mas eles se mostraram cuidadosos, nos encarando com desconfiança e prontos para sacarem suas armas.

Não dei muita atenção a isso, demorará para que Kenneth e o Bastardo Leonino coloquem suas promessas em prática, então fiquei fora do caminho dos Bastardos e foquei em explorar a península.

Exploramos a rota até o Castelo Morne com calma, já que não tivemos a chance em nossa infeliz visita anterior à grande fortificação. Consegui pedras de forja, uma semente dourada, um mapa completo da península, e uma cinza da guerra para meu arco sendo carregada por um escaravelho.

Analisando o mapa, Rennala e eu, determinados que nossa próxima parada seria a Vila Ailing, próximo ao Túnel Morne, talvez encontrássemos algum sobrevivente da revolta, ou pelo menos algo de útil.

Com nosso destino em mente, rumamos em direção à Torre de Vigia da Floresta, seguindo a estrada de terra até chegar aos arredores da vila, próximo à linha das árvores.

Avistamos os telhados das casas e o que parecia ser uma igreja no topo de uma elevação, então desmontei Torrente, mandando-o embora, e Rennala saiu de sua lua.

Nós nos aproximamos da vila, conversando sobre quais perguntas faríamos a seus habitantes, mas nossa conversa morreu no momento em que colocamos nossos pés na vila e encontramos uma paisagem pavorosa.

Era como se um dragão tivesse incendiado a vila, plantas, construções, árvores e animais, tudo foi reduzido a ruínas cinzentas ou cadáveres carbonizados e irreconhecíveis.

Estranhamente, havia um grupo de pessoas em meio às ruínas e corpos que lentamente se desfaziam. As pessoas se prostravam em volta de uma enorme fogueira, com uma pessoa crucificada queimando nas chamas escaldantes, cobrindo seus rostos e gritando incoerentemente enquanto se debatiam.

Rennala e eu trocamos um olhar sério, e sacamos nossas respectivas armas com um aceno.

Retirei a Espada Enxertada de minha bolsa sem fundo e preparei meu cajado, escuridão correndo pelos anéis giratórios, simultaneamente, Rennala invocou seu cajado com um flash azul, sua ponta brilhando levemente com magia.

Aproximamo-nos do grupo de pessoas com passos lentos e cuidadosos, a grama queimada e cinzas estalando levemente de baixo de nossos pés.

Uma das pessoas se ergueu de sua posição prostrada, jogando sua cabeça para trás em meio a gritos. Avistei algo brilhante entre as aberturas de seus dedos que escondiam seu rosto.

Entretanto, a pessoa parou suas ações bizarras assim que sua cabeça retornou para baixo e ela teve uma visão de seus arredores, encarando Rennala e eu.

Subitamente, a pessoa soltou um grito estridente, descobrindo seu rosto, revelando um par de olhos flamejantes, envoltos em uma chama laranja amarelada que queimava para fora das órbitas.

"Alden, mate-o, agora!" Godwyn gritou, se manifestando inesperadamente, com medo e preocupação que raramente vi.

Os gritos chamaram a atenção das pessoas que estavam próximas, logo todos os sobreviventes de seja lá o que aconteceu nessa vila se levantaram, revelando suas formas pálidas, esguias e desgastadas, e pegaram diversas ferramentas para utilizarem como armas, facas de cozinha, machados de lenhadores, forcados e muito mais.