I Don't Want This Reincarnation | Novel BL |

Capítulo 108

•|As flores são formadas (4)|•

- Ahem. Ha Tae-heon-ssi.

Enfim, isso não era importante. Peguei o celular e conversamos por uma hora, então trouxe à tona a história sobre a qual originalmente falaria.

- Essa é a oferta que você fez ao telefone da última vez.

- Você quer dizer para eu vir para a Roheon?

- Sim.

Como dizer isso. Eu não conseguia falar com facilidade e meus lábios estavam úmidos. Ha Tae-heon apenas olhou para mim em silêncio e esperou sem insistir.

- Em primeiro lugar, muito obrigado por me dizer que vai ajudar. Realmente. Se a situação fosse correta, gostaria de confiar em Ha Tae-heon-ssi, mesmo que não tivesse vergonha. Isso... Eu ainda tenho algo para fazer na Requiem.

Para ser preciso, não era na Requiem, mas com o Cheon Sa-yeon, só que eu não queria mencionar o nome dele na frente de Ha Tae-heon, então falei que era na Requiem mesmo.

Ha Tae-heon, que ouviu minhas palavras com olhos calmos, abriu a boca com um olhar não muito desagradável.

- Eu esperava por isso. Você vai recusar.

- É mesmo?

- Ouvi dizer que a Requiem deu a você um guarda-costas com habilidades mentais.

Ah. Ele já sabia. Constrangido, toquei minha nuca.

- Porque causei muitos transtornos ao meu redor. Então aceitei.

- Não sei do inconveniente, mas não foi uma má decisão se pensarmos na segurança. Se fosse eu, teria colocado um guarda-costas com você também.

- Mas como você sabia do guarda?

- Houve um artigo.

Artigo? Que tipo de artigo?

Inclinei minha cabeça, porque não conseguia entender, mas Ha Tae-heon olhou para mim com uma expressão complicada.

- Han Yi-gyeol. Então...

- Sim.

- Não...

- ......?

O quê? Por que ele parou de falar? Ha Tae-heon se afastou de mim envergonhado e se levantou de seu assento.

- Se já acabou, te levo para casa, espera.

Com uma caneca vazia na mão, Ha Tae-heon entrou na cozinha. Ficando sozinho, encostei-me no sofá e dei um suspiro de alívio. Fiquei feliz que a história terminou bem para que Ha Tae-heon não se sentisse mal. Assim que minha mente foi aliviada, a sonolência que eu sentia antes começou a ficar séria.

Ha Tae-heon, que saiu com sua caneca e pensou que viria imediatamente, estava lavando os pratos, e o som dos pratos batendo uns nos outros podia ser ouvido de onde eu estava.

Ouvindo o farfalhar silencioso, fechei os olhos, incapaz de superar as pálpebras pesadas. Eu não conseguia parar o espírito que continuava se alongando.

"Só um pouco..."

Vamos ficar assim até Ha Tae-heon voltar para a sala. Ele iria me acordar.

Foi tudo porque eu bebi leite. Culpei Ha Tae-heon por nada e me entreguei ao som da água corrente.

Quanto tempo foi? A certa altura, senti o ar frio na nuca.

Dei de ombros no ar frio e instintivamente movi meu corpo em busca de um lugar quente. Enquanto eu cavava a energia quente que tocava minha testa, algo tocou meu corpo e estremeceu.