•|O profeta (2)|•
Enquanto seguia o Profeta, vi uma pequena casa construída em um amplo prado. Atrás da porta de madeira havia um interior muito maior do que parecia do lado de fora. Parecia que a capacidade de controle do espaço foi aplicada a toda a casa.
- Aqui vamos nós.
O Profeta, que me conduziu à sala de estar, abriu a janela do terraço e acenou para mim. Quando me aproximei dele, vi Ha Tae-heon deitado no jardim de flores sobre a grade do terraço.
- Então podemos ter uma conversa tranquila agora?
- Sim...
- Não se preocupe. Não pretendo segurá-lo por muito tempo.
Os cantos de seus olhos estavam suavemente dobrados enquanto ele sorria. Eu perguntei cuidadosamente, olhando para seus olhos brilhando em cores diferentes na luz do sol brilhando no terraço.
- Desde quando você sabia que eu vinha?
- A partir do momento em que você decidiu.
A resposta que saiu sem hesitar foi muito firme. O Profeta, que disse para eu me sentar no sofá quando franzi a testa porque não conseguia entender o significado das palavras, colocou um chá quente de flores na minha frente.
- Há muitas coisas que quero perguntar.
- Parece que sim.
Pétalas vermelhas flutuavam suavemente sobre o chá carmesim pálido na xícara. O Profeta, que tirou o manto e o pendurou em um cabide, olhou para mim.
- O que você quer saber, o que você precisa saber. Posso dar-lhe todas as respostas, se quiser.
- ......
- Mas precisamos de um preço.
Como esperado. Engolindo saliva seca, tomei uma decisão firme.
- O que devo te dar?
Percebendo que eu estava nervoso, o Profeta ergueu levemente o canto dos lábios e sorriu.
- Não há absolutamente nenhuma necessidade de se assustar só por causa do preço. Estritamente falando, é uma transação. Estamos trocando as informações que tenho com as informações que você tem.
- Então, não tenho as informações para fornecer a você como uma transação.
- Acho que é um julgamento precipitado.
O Profeta, revelando a blusa branca escondida por seu manto, continuou a abotoar perto de sua clavícula.
- Você pode me dar muito. Vou pedir duas coisas em troca.
- O quê?
- Hum, para começar...
Com a blusa abotoada até o pescoço, ele estendeu a mão grande e branca para mim.
- Vamos nos cumprimentar? Você não está curioso sobre o meu nome?
- Ah.
Foi então que percebi que estava agindo com muita pressa. Eu rapidamente peguei sua mão e balancei a cabeça.
- Desculpe. Como eu deveria te chamar?
- Elohim. Simplesmente me chame de El.
- El.
Era uma pronúncia sutil para o inglês. Depois de apertar as mãos, ele gentilmente acariciou meu cabelo.
- Quero te chamar de Se-hyun se não for desconfortável. Porque o nome Han Yi-gyeol já foi chamado o suficiente. Claro, apenas quando não houver ninguém com você. Que tal?
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I Don't Want This Reincarnation | Novel BL |
FantasyQuando recuperei minha consciência, percebi que me encontrava numa novel... Sendo mais específico, em "Abismo", uma obra de fantasia lançada há mais de 10 anos que tem como seu personagem principal um pobre jovem que ganhava a vida dia após dia faze...