𝚀𝚄𝙰𝙽𝙳𝙾 𝙰 𝙴𝚂𝙲𝚄𝚁𝙸𝙳𝙰̃𝙾...

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 ― Romeu.. Ah Romeu...
Por que és tu Romeu?

Renega teu pai e recusa teu nome, mas se não for possível, jura que me ama e não serei mais um Capuleto.

Só o teu nome é meu inimigo.
Tu és o que és e não um Montague.


Ah Romeu renúncia o teu nome e em vez dele que não faz parte de ti fica comigo

[...]

Romeu e Julieta

🎶 ᵐᵘˢᶦᶜᵃˢ ᵈᵒ ᶜᵃᵖᶦᵗᵘˡᵒ

𝙴𝙼 𝙱𝚄𝚂𝙲𝙰 𝙳𝙾 𝙰𝚁𝚃𝙴𝙵𝙰𝚃𝙾

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ¸¸.•*¨*•. Em um reino onde a magia reinava suprema e seres fantásticos se escondiam nas sombras, a jornada de Lyria Goleuedig começou.

Sob o brilho das estrelas e à luz da lua, Lyria, uma jovem aprendiz de magia e herdeira do Reino da Luz, ergueu suas mãos e libertou uma cintilante luz dourada. Cada faísca de energia mágica refletia a maestria dela sobre as forças ocultas que moldam o mundo.

Ela partiu em busca de uma relíquia antiga. Com o coração pulsando de coragem e seus conhecimentos como guia, Lyria adentrou no bosque encantado, um local afastado na divisa entre os dois reinos. Ali, as árvores sussurravam segredos ancestrais, enquanto criaturas mágicas a observavam, repletas de curiosidade.

Numa região remota do vasto bosque, havia uma clareira secreta, conhecida por poucos como a Clareira de Nymara. Cercada por árvores majestosas cujas folhas cintilavam magicamente, o local resplandecia com um suave brilho prateado à luz da lua. Protegida por um antigo encantamento, a entrada para a Clareira de Nymara permanecia invisível para aqueles que não possuíam pureza de coração e uma forte afinidade com a magia. Apenas os portadores de magia pura, chamados de descendentes, podiam atravessar o véu ilusório que a escondia do resto do mundo.

Com determinação ardente no peito, Lyria seguiu em frente, sem saber o que a aguardava. Logo, percebeu que não estava sozinha na busca pela relíquia.

Ao chegar ao centro da clareira, ela fechou os olhos, sentindo o poder pulsar dentro de si. A tranquilidade foi rompida por um sussurro vindo das sombras. Dos recessos mais profundos do bosque, uma figura começou a se delinear, movendo-se com a leveza e a certeza de quem conhecia intimamente cada centímetro do terreno. O manto escuro que envolvia seu corpo parecia parte das próprias sombras, e o capuz ocultava suas feições, deixando apenas um par de olhos brilhantes à mostra, ardendo como um fogo intenso.

― Quem ousa interromper? ― perguntou Lyria, sua voz ecoando pela clareira como um trovão suave. Ela não moveu um músculo, a luz mágica em suas mãos oscilando, mas nunca diminuindo.

A figura parou à beira da luz que emanava dela, como se uma barreira invisível a impedisse de avançar. Por um momento que pareceu durar uma eternidade, o estranho ficou imóvel, estudando-a com uma intensidade quase palpável.

― Não vim interromper, mas observar ― disse o estranho finalmente, a voz um murmúrio baixo, carregado de um peso antigo. ― Há muito tempo não vejo uma magia tão pura e poderosa. Você é, sem dúvida, uma joia rara neste mundo decadente.

Lyria estreitou os olhos, tentando penetrar a escuridão do capuz do estranho. ― E quem é você para fazer tal julgamento? Um observador nas sombras dificilmente é uma figura de confiança.

Laços de Encantamento - [ Em revisão ]Onde histórias criam vida. Descubra agora