VÍCIO ESPANHOL

chemical

Flashback

Chegando na casa da Angela, vendo seus irmãos reunidos com seu esposo, notando todos eles me cumprimentarem com tanta festividade, abraçando todos amigavelmente. Ao abraçar padre Damian por último, o olhando com carinho e admiração, pois ele era o irmão da Angela que eu era mais próxima. Vivíamos grudados no colegial, antes dele ser padre, a gente planejava ir para a mesma faculdade, mas acabei conhecendo o Mark no baile e Damian se dedicou a igreja e a sua vocação de padre.

Angela chama todos a mesa para uma refeição totalmente deliciosa e culinária mexicana. Logo me sentando do lado do padre Damian, enquanto escutávamos a história sobre as encrencas do Cruz no colegial. Observando Angela colocar uma taça de um bom vinho pra mim, me deliciando do meu suco preferido de uva com álcool.

(...)

A noite se passou, eu já tinha tomado quase toda garrafa de vinho junto com Angela, notando o quanto ela estava alta, observando Wesley levar ela pro quarto enquanto eu e Damian ficamos na sala de estar. Sentindo meu celular vibrar no bolso, saindo para fora do apartamento. Descendo para a portaria, indo até a minha caminhonete, abrindo a parte da traseira, a fazendo de banco para me sentar, enquanto atendia o telefone. Escutando a voz do Mark, me questionando onde eu estava, já tinha passado da meia noite.

—"Mark, eu estou na casa de uma amiga, deveria se preocupar com a sua amante, não comigo! Não me espere!"

Desligando o telefone depois de falar com raiva, percebendo meus olhos se encher de lágrimas, minha boca tremia de frio, reparando o silêncio e escuridão da noite onde Angela morava. Sem notar padre Damian se aproximar, colocando suas mãos em meu ombro e perguntando preocupado:  —"Tá tudo bem, Mi? Você sumiu?"

Ao tentar virar meu rosto, ficando envergonhada por chorar, sentindo ele colocar uma de suas mãos em meu rosto, me fazendo olhar em seus olhos, percebendo minha vulnerabilidade, me perguntando novamente: —"Era o Mark, não era? Olha... Separação não é fácil, mas você é uma mulher incrível, Miranda! Você é uma luz na escuridão e tenho certeza que você encontrará o seu caminho novamente! Seja lá qual for ele!"

O encarando, enquanto tentava transparecer um sorriso amoroso, mas falhando, deixando um soluço baixinho e cheio de dor sobressair da minha voz. Sentindo o calor da mão de Damian ao segurar com firmeza meu rosto e afirmando: —"Ei, não chore, lembra da nossa promessa no colegial?!"

Pausando ele ao falar e completando a frase: —"Que nunca iríamos desistir de nós mesmo! Eu lembro!"

Abrindo um sorriso enquanto ele me encarava e falava baixinho com tanta ternura: —"Não duvide disso, minha eterna garota dos olhos de jabuticaba!"

Iniciando uma troca de olhares intensa com Damian, sentindo seus dedos deslizarem sobre meu rosto, uma tensão foi concedida naquele exato momento. Observando Damian leva sua boca até a minha, grudando nossos lábios com tanta ternura, iniciando um beijo lento e ofegante. Ao perceber o que estávamos fazendo, desgrudando nossos lábios com rapidez e falando em tom repreensivo: —"Dam, não podemos, você é padre! A última vez que nos beijamos éramos dois adolescentes ingênuos!"

Damian retira sua mão do meu rosto, a colocando em minha cintura, falando perto da minha boca como um fraquejar: —"É eu sei, mas não sabe o quanto eu tentei... Você me faz cair em tentação, é como um poder sobre mim!"

Pegando na mão de Damian que estava em minha cintura, percebendo que o silêncio da rua e que não tinha movimento nenhum. Levantando minha saia, enquanto ele me deitava na traseira da caminhonete, observando o quanto estava escuro aquela noite, padre Damian ao notar pouca movimentação, abaixa um pouco sua calça social, deixando seu membro escapar devagar de sua box. Levando seus dedos em minha calcinha, a arrancando pro lado, sentindo meu núcleo úmido com seus dedos.

Ao sentir o peso de seu corpo sobre mim,  ficando rosto a rosto, sinto ele penetrar dentro do meu núcleo, me fazendo suspirar ofegante, deixando um gemido baixo escapar entre meus lábios, o escutando falar ao me olhar com tanto prazer: —"Não sabe o quanto quis te sentir assim!"

Escutando ele soltar uns gemidos prazeroso, enquanto entrava e saía dentro de mim. Ao sentir sua intensidade aumentar, cravando minha mãos em suas costas enquanto eu continuava a gemer baixinho e implorando com doçura: —"hummmmm.... Não pare, Damian! Me faça gozar!"

Continuo a sentir ele entrar e sair, me deixando extasiada de dor e prazer, eu e ele tínhamos fraquejado aquela noite, eu sabia o quanto era perigoso ficar perto do Damian mas aquele dia tínhamos perdido o controle da situação.