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Uma semana havia se passado desde a devastação da base militar, e o Professor Utônio havia se estabelecido em um laboratório improvisado

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Uma semana havia se passado desde a devastação da base militar, e o Professor Utônio havia se estabelecido em um laboratório improvisado. O local estava escondido nas profundezas de um antigo bunker subterrâneo, afastado de olhares curiosos. As paredes de concreto eram revestidas com prateleiras cheias de equipamentos científicos, frascos de reagentes e pilhas de documentos. O ambiente era iluminado por lâmpadas fluorescentes que lançavam uma luz fria sobre as bancadas de metal.

O fragmento do meteoro estava posicionado cuidadosamente dentro de uma câmara de contenção reforçada, rodeado por sensores e monitores que registravam cada mínima emissão de energia. Utônio estudava obsessivamente a rocha, suas propriedades e a incrível quantidade de energia que ela liberava. Com base nessas observações, ele havia conseguido criar uma substância única, um líquido negro e viscoso que batizara de Elemento X.

O Elemento X borbulhava em um frasco de vidro grosso, irradiando uma energia sutil, quase hipnótica. Utônio o observava com fascinação, sabendo que estava à beira de uma descoberta monumental. Ele havia começado a testar os efeitos do Elemento X em uma cobaia - um macaco que parecia estar desenvolvendo capacidades surpreendentes. O macaco agora se movia com uma inteligência inusitada, e havia começado a formar sons que pareciam vagamente com palavras humanas.

Enquanto o macaco se postava de maneira quase humana em sua jaula, olhando Utônio com olhos cheios de uma nova compreensão, o professor fez anotações febris em seu diário de laboratório. Ele sabia que estava tocando em algo revolucionário, algo que poderia mudar o curso da ciência para sempre.

No meio de suas anotações, Utônio notou um envelope lacrado sobre uma das bancadas. Ele o pegou, estranhando como havia chegado ali sem que ele percebesse. O envelope era simples, sem marcações externas. Ele o abriu com cuidado, puxando para fora um conjunto de documentos.

Os papéis dentro do envelope eram documentos de adoção, com todos os campos preenchidos de maneira meticulosa. Os nomes das três meninas estavam ali, junto com o nome de Utônio como responsável. Ele ficou olhando os papéis, surpreso e um pouco desconfiado. Os documentos eram falsos, mas de uma qualidade que os fazia parecer absolutamente legítimos.

O Professor Utônio estava concentrado em suas anotações quando ouviu um som estranho vindo de cima, um zumbido suave, quase como o som de asas batendo. Alarmado, ele se dirigiu rapidamente às escadas que levavam ao andar superior do bunker. Subiu os degraus com pressa, a curiosidade e a preocupação crescendo em seu peito.

Ao empurrar a porta e entrar na sala, ele parou abruptamente, os olhos se arregalando em choque. As três meninas, ainda recém-nascidas, estavam flutuando no ar, movendo-se de maneira graciosa e inexplicável. Ele tropeçou para trás, quase caindo, atônito com o que estava vendo.

- Isso... isso não é possível! - murmurou, incrédulo.

As meninas pairavam no ar com uma facilidade sobrenatural, seus pequenos corpos iluminados por um brilho suave. Seus olhos, cada um de uma cor diferente - rosa, azul e verde - brilhavam com uma intensidade que ele nunca havia visto antes.

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