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Com o passar do tempo, Florzinha, Lindinha e Docinho começaram a fazer perguntas difíceis

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Com o passar do tempo, Florzinha, Lindinha e Docinho começaram a fazer perguntas difíceis. À medida que cresciam, notavam cada vez mais as diferenças entre elas e as outras crianças. Suas habilidades extraordinárias e força incomum não eram fáceis de esconder.

- Papai, por que somos tão diferentes das outras crianças? - perguntou Florzinha um dia, seus olhos rosados cheios de curiosidade.

Utônio sorriu, tentando esconder a tensão. Ele havia inventado uma história, uma mentira inofensiva, mas agora parecia cada vez mais inadequada.

- Bem, meninas - começou ele, tentando soar convincente -, quando sua mãe estava grávida, ela bebeu uma poção mágica que continha açúcar, tempero e tudo que há de maneiro. Isso lhes deu esses dons especiais.

As meninas aceitaram a explicação por um tempo, mas à medida que envelheciam, as perguntas se tornavam mais persistentes e complexas.

- Papai, como era nossa mãe? - perguntou Lindinha, seus olhos azuis brilhando de expectativa.

- Por que nunca falamos dela? - perguntou Docinho, com seu tom direto e olhos verdes fixos em Utônio.

Utônio sentiu um aperto no coração. A verdade era que ele também não sabia a resposta. A mulher que deu à luz as meninas era uma enfermeira presente na noite do meteoro, mas além disso, ele tinha poucas informações. Reviveu mentalmente a noite do meteoro, tentando juntar as peças do quebra-cabeça.

O Professor Utônio estava no laboratório, rodeado por equipamentos de alta tecnologia e pilhas de anotações. Ele olhava fixamente para um projeto em particular: uma máquina projetada para apagar lembranças específicas. Era uma decisão dolorosa, mas Utônio sabia que precisava proteger suas filhas a qualquer custo.

- Elas são apenas crianças - murmurou para si mesmo, ajustando os controles da máquina. - Por mais que eu as tenha treinado, o mundo lá fora é perigoso. Especialmente se a Umbrella Satelles descobrir sobre elas.

Lembrava-se de um incidente recente na escola que reforçava suas preocupações. Durante uma reunião de pais e professores, uma professora havia comentado, rindo:

- Nossa, um dia eu podia jurar que a Docinho estava flutuando! Talvez eu precise de umas férias.

Utônio riu junto com ela, mas por dentro sentiu um calafrio. Sabia que qualquer deslize poderia atrair atenção indesejada. A corporação Umbrella Satelles, que um dia havia tentado adquirir o Elemento X, ainda era uma ameaça latente. Ele escondeu a existência das meninas desde o início, mas com o crescimento de seus poderes, sabia que não podia correr riscos.

Utônio pegou os documentos falsos de adoção, verificando novamente suas autenticidades. Estavam perfeitos, mas ele sabia que, se a Umbrella Satelles voltasse a procurá-lo, precisaria de mais do que papéis para proteger suas filhas.

- Se eles descobrirem sobre os poderes das meninas, não posso nem sonhar com o que poderiam fazer - pensou, sentindo um aperto no coração.

Determinando-se, começou a trabalhar incansavelmente na máquina de apagamento de memórias. Precisava garantir que, se fosse necessário, poderia usá-la para proteger Florzinha, Lindinha e Docinho de qualquer perigo externo. Sabia que apagar suas lembranças dos poderes seria um último recurso, mas estar preparado era crucial.

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