─┈ death note . . . Fem oc × Near ✧ ׅ ࣪. semi hot & muita breguice
se não gosta de ler algum desses tópicos acima, é recomendo que pule este capítulo.
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O GAROTO DE FIOS PLATINADOS montava vários triângulos, um em cima do outro, de forma ordenada que formava uma, duas, três pirâmides perfeitas. Brincava com as formas geométricas como forma de aliviar sua tensão, que eu sabia que não estava pouca. Near estava prestes a descobrir a identidade de quem matou o seu mestre, e não era algo tão simples para ele, havia sentimento. Ele se orgulhava disso e eu me orgulhava ainda mais dos seus passos perfeitos como um excelente detetive. Embora seu orgulho fosse presente dentro de si, ele não demonstrava. Afinal, de acordo com os três gênios do suposto orfanato: Não se pode comemorar uma vitória, antes de tê-la.
Ser a secretária mais confidencial de Near era como exercer o papel de sua psicóloga particular, eu sabia tudo o que se passava naquela mente e ainda tinha de controlar a minha vontade insaciável de descobrir mais. Talvez eu fosse apaixonada por ele, um pouco, mas apenas um pouco. O que eu mais sentia mesmo era admiração, paixão, atração, amor... Não, amor eu gosto de me convencer que realmente é apenas um pouco.
— Senhorita S/n, pode pegar um café para mim? - Near pediu com sua calmaria de sempre. Balancei a cabeça para os dois lados, e ele me olhou confuso com o meu suposto "Não vou buscar o seu café".
— Senhor Near... - Supliquei apreensiva, prestes a me explicar, com um tanto de receio que ele ativasse o seu modo "chefe autoritário".
— Já disse para não me chamar assim e deixar as formalidades de lado! Sabe que 'pra você é Near. É Near, entendeu? - Ele falou com autoridade, enfatizando o próprio nome, com a intenção de que eu nunca me esquecesse, e nunca iria mesmo, depois de tamanha excitação que senti com as suas "ordens" exageradas. Eu assenti e o mesmo retornou à sua postura calma anterior. Após toda a sua autoridade de antes, Near fez um gesto para que eu continuasse falando.
— Vamos, Senhorita S/n, pode continuar. Quero que diga o motivo pelo qual não posso beber um simples café, depois de passar a tarde investigando um caso que me dá dor de cabeça, e estar com a sensação de secura na boca por cerca de cinco horas. Sendo sincero, um café é tudo o que eu preciso. Seria bastante revigorante neste momento. - Enquanto ouvia seus murmurinhos de frustração, eu me sentei ao seu lado, de maneira cuidadosa para que a pirâmide ao meu lado não fosse derrubada.
Ah, Near. Não sabe o quanto eu gostaria de poder livrar sua boca da tal "seca". Deus, como eu beijaria aqueles lábios perfeitamente avermelhados e que foram, neste instante, molhados pela saliva do mesmo. O que eu não daria para beijar sua boca a noite toda, enquanto ele diria que me ama, e me contaria segredos sobre a sua investigação. Ele me contaria segredos simplesmente porque, nessa fantasia louca, eu poderia ser o mundo e o universo para Near, e comoeu adoraria ser os céus e os solos para o meu garoto - seu chefe, S/n! - de cabelos brancos.
