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Gandalf acabara de partir de Gondor, Elane foi ao quarto do rei Elendil.

_Alguma notícia de nosso filho?_ O rei a pergunta ainda debilitado sobre a cama.

A elfa se entristecia em vê-lo naquela situação, Elendil foi para ela um homem maravilhoso, sempre atencioso, buscando o melhor para ela e seu filho. Se culpava por não ter conseguido amá-lo. 

_ Não_ respirou pesadamente_ Gandalf veio até mim.

Ao escutar o nome do mago, Elendil tentou se levantar,mas sua situação delicada não permitiu.

_ Se acalme, ele veio apenas pedi ajuda, ajuda para os anões recuperarem o reino deles. _ Elane fala, ela achou melhor ocultar a parte em que descobriu sua origem.

_Já não os ajudamos mandando alimentos para a pequena cidade que eles fundaram?

_ Isso não é o suficiente meu marido. Eles querem de volta o que é deles.

_ Não podemos ajudá-los, não mandarei meu exército ir contra um dragão.

_ Quando Elendur retornar, eu partirei com eles.

_ Como? Ficou maluca!? Não vou deixar que saia por ae acampanhada de anões sedentos por vingança.

_ Gandalf disse que sou avariana._ declara após não vê outra alternativa, talvez assim Elendil não interferirá.

_ Avariana..já ouvi falar sobre..há debates sobre Avares..um reino que não se tem certeza se realmente existiu.

_ O mago afirma que eu sou uma domadora de dragões, e posso ajudá-lo.

Elendil se perdia em pensamentos.
_ Elane, se é verdadeiramente uma avariana, só está viva por conta da imortalidade elfica, esse reino existiu à muitos e muitos anos. É impressionante, provável que sua mãe ou pai eram um elfo.

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Thranduil tentava ler um livro sentado na poltrona em seu quarto.

_ Impossível!_ fecha o livro irritado.

Deis da chegada de Elendur em seu reino Elane não saia de seus pensamentos, uma energia o envoltava, como se ela estivesse perto, cada vez mais perto. Como não conseguia ler um livro e nem sequer dormir, decidiu dar um passeio pelo em seu jardim.

Thranduil chegava ao jardim e pode avistar o jovem elfo sentado em um banco fitando as estrelas, se aproximou cautelosamente a fim de não ser percebido.

_ As estrelas são belas._ Elendur disse deixando claro que o viu.

_ Realmente são.

Elendur virou-se para olhá-lo, seu semblante era triste.

_ É a primeira vez que durmo fora de casa, sinto saudades de minha terra, do meu pai, minha mãe. _ disse o príncipe.

Thranduil esboça um pequeno sorriso e senta-se ao lado dele.

_ Você é muito jovem, e como é a primeira vez, é normal que sinta esse vazio.

Os lábios do rei se entrabriram e seus olhos se arregalaram quando foi surpreendido com um abraço. O jovem elfo chorava abraçado a ele. Thranduil sentiu-se tão angústiado, por algum motivo era uma tortura vê-lo assim.

_ Amanhã estará de volta, junto com seus amados familiares._ Thranduil o consolava.

Elendur se afasta e o encara, seu nariz avermelhado, seus olhos marejados.

_ Desculpe._ diz e sai as pressas.

O rei elfo sentiu um aperto em seu peito, o que estava acontecendo? Qual o motivo de se importar tanto com esse jovem que conheceu recentemente? 
Porque vê-lo chorar dilacerou seu coração? São tantas perguntas.

O rei elfo sentiu um aperto em seu peito, o que estava acontecendo? Qual o motivo de se importar tanto com esse jovem que conheceu recentemente?  Porque vê-lo chorar dilacerou seu coração? São tantas perguntas

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Aceita ser a mãe do meu filho?Onde histórias criam vida. Descubra agora