Para evitar o sofrimento do filho,Thranduil decide contratar uma de suas servas para se passar por mãe do pequeno príncipe. Elane foi uma babá escolhida a dedo por Ëvelyn antes de sua trágica morte, e se torna a favorita do rei para o cargo.
_ O qu...
Thranduil não conseguia se manter parado, sua inquietação foi notada por Asídal.
_ Acalme-se meu senhor.
_ Como posso me acalmar sabendo que agora mesmo meu filho e Elane podem está em Erebor enfrentando um dragão?.
_ Lembre-se que a senhora Elane é uma domadora de dragões.
_ Quem pode nos garantir?_ ele encheu novamente sua taça de vinho._ Elane é pequena, é frágil, ela não é experiente em batalhas.
_ Ela é mais forte do que o senhor possa imaginar, meu rei.
Thranduil bebeu o vinho, e voltou a encher a taça.
_ Não é bom que beba mais._ Aconselhou Asídal.
_ Quando estou nervoso, somente o vinho é capaz de me acalmar.
_ O consumo excessivo do álcool é uma das principais causas da ansiedade._ Asídal disse_ em excesso pode lhe causar muito mal, soberano.
O rei elfo sorriu cinicamente e deixou sua taça sobre a mesa, dando a entender que não beberia mais.
_ Satisfeito?._ Thranduil pergunta.
_ Sim,e muitoo._ O conselheiro esboçou um sorriso.
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Elendur ainda se agarrava ao corpo de Elendil.
_ Precisamos prepará-lo para o sepultamento._ disse um médico.
_ Não, não leve meu paizinho de mim. Deixe-o aqui, deixe-o.
_Não podemos,meu príncipe, o corpo não pode ficar exposto aqui, logo vai cheirar mal.
_ Eu não me importo.
Os homens se entreolham.
_ Vamos apenas limpá-lo. O senhor não quer que o rei fique sujo, não é mesmo?_ disse outro numa tentativa de convencê-lo a se afastar do corpo de Elendil.
Elendur lentamente se afastou.
_Não. Vistam ele com uma roupa digna de um grande rei.
O príncipe deixou os aposentos de Elendil, andou vago pelos corredores, não conseguia pensar em mais nada. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Isildur estava na cozinha com Ärine, a elfa o ofereceu uma refeição e ele aceitou.
_ Do jeito que come até parece que ficou anos sem comer_ comentou a elfa observando-o.
O homem mastigou e engoliu,depois respondeu:
_ Realmente faz um tempão que não como algo assim. Essa refeição está divina. Meus mais sinceros parabéns as belíssimas cozinheiras.
As mulheres que ali estavam se sentiram lisonjeadas com o elogio.
_ Ficamos felizes por ter gostado._ disse uma das mulheres com um sorriso de orelha a orelha.
Ärine ainda o olhava desconfiada, aquele homem não lhe passava confiança alguma.
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_ Pretende ficar muito tempo em Gondor?_ a elfa questionou séria.
Isildur não deixou de notar o seu incômodo com a presença dele, era de se esperar, pois ele era uma ameaça para o Elendur.
_ Logo após o sepultamento do meu primo, fique tranquila.
_ Saber disso me deixa aliviada._ ela diz.
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_ Muito direta você, hein._ Isildur brinca.
_ Falsidade não é o meu forte, sinto muito. Ela respondeu mantendo a seriedade.
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Ele partiria para o acampamento próximo ao reino de Gondor, onde ele reuniu dois mil homens fortemente armados. Prontos para tomarem Gondor com violência, se caso Elendur não desejar renunciar ao trono.
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Tauriel chegou em Gondor, o clima era estranho, não havia música nas ruas, bandeiras pretas em todas as casas. A elfa supôs que o reino estava de luto.
Elendur caminhou até a sala onde fica o trono...
e encarou o trono por uns minutos, em silêncio e bastante pensativo.
_ Príncipe, tem uma elfa querendo vê-lo. _ comunicou um soldado.
Ele não disse nada, continuou fitando o trono enquanto seu rosto era banhado por lágrimas.
_ Príncipe Elendur, me chamo Tauriel...
Ao escutar a voz dela,ele saiu de seu transe. Virou-se rapidamente para vê-la.
_ ...venho a mando...Você?_ ela o reconheceu, o mesmo elfo bêbado que a assediou tempos atrás.
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