"Eu estou bem"

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Em algum momento naquela madrugada...

Alastor puxa Angel para mais perto possessivamente, um ruído branco de estática preenchendo o ar na tentativa de reconfortar Angel inconscientemente.

— Al...

— Não está confortável querida? Eu... eu não sei muito bem como isso funciona — Alastor soa um pouco tímido

— Oque?

— Esse... esse tempo. Momentos juntos e coisas carinhosas após... oque fizemos.

— Ah! — Angel da risada — Ficar de conchinha? Oh eu gosto assim.

— N-Não apenas isso! — Alastor enterra o nariz na nuca de Angel sentindo seu cheiro -- Estou falando das ações, isso... — Alastor faz carinho na cintura de Angel com a mão como se quisesse reforçar sua fala

— Você não precisa fazer — Angel diz sentindo um breve arrepio — Sabe... faça apenas oque tem vontade e oque você mais se sente confortável, Smiles

— É bom... só é estranho — Ele aperta suas garras em Angel, causando um suspiro no demônio mais alto — Mas eu gosto, o estranho me fascina...  E, oh, como você é estranho. — Ele brinca, fazendo ecoar pelo quarto risadas de plateia em um som baixo de fundo

— Pfft! — Angel ri alto — Dês de quando você pode fazer isso? — Angel pergunta mas não espera uma resposta — Vamos tentar assim...

Angel se vira na cama sem Alastor tirar as mãos de sua cintura. A aranha se vira para ficar de frente com o cervo, os quatro braços encolhidos contra o peito evitando tocar o Demônio do Rádio.

— O-Oh — os olhos de Alastor correm pelo corpo de Angel, que esta rígido e desconfortável apenas para agrada-lo.

Não! Ele não gostava disso

— Você... não precisa ficar assim — Alastor diz

— Eu quero saber se você gosta. Eu amo a conchinha, mas gostaria de descobrir se tem algo a mais que goste, já que você também está descobrindo tudo isso. — Angel diz timidamente

— Eu gostei de como estávamos antes, mas desde jeito também parece admirável — Ele olha para os olhos bicolores de Angel — Realmente adorável, cher.

— Que bom... — Angel sorri — Podemos ficar da maneira que você preferir.

— E como você prefere? Acredito que não lhe perguntem muito isso — Alastor da um sorriso nem um pouco suave, é mais como um ranger de dentes desconfortável, apenas com a ideia de Angel sendo ordenado e forçado a dormir de uma maneira que ele não gostasse — Podemos revezar...

— Eu... eu gosto do que você gostar, mas eu gosto assim também e das outras maneiras. Acho confortável.

— Então porque não relaxa? — Alastor pergunta curioso — Você parece em alerta o tempo todo.

— Não posso correr o risco de tocar em você, sei que você se sente desconfortável.

— Pode relaxar Angel. — Alastor diz em um tom como se dissesse o mesmo que "Faça oque quiser" — Você pode me tocar, acredito que já tenha feito isso antes, e para início de conversa eu iniciei o toque.

O pelo do peito de Angel infla, ficando em um tom rosa choque. Isso da ainda mais destaque a sua grande marca de coração.

— É normal isso acontecer? — Alastor afia seu sorriso para o pelo brilhante, deslizando as garras e desenhando o padrão de coração no pelo macio.

— O-Oh sim! Não! N-Na verdade é, bom, é natural mas... mas por certos motivos...

— E que motivos seriam esses?

O pecado de um sorriso | RadioDustOnde histórias criam vida. Descubra agora