Four

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Estávamos sentados no amplo sofá de Alo, e a realidade ainda não havia se concretizado para mim.

Ela realmente me beijou?!?

Alo abaixou a cabeça, colocando novamente ambas as mãos sobre minhas coxas, acariciando logo em seguida.

— O que caralhos você está fazendo? — indaguei, após observá-la naquela situação. Sua excitação era evidente, porém eu não conseguia compreender completamente. Alo sempre se mostrou interessada em homens, nunca deu sinais de interesse por mim.

— Por favor, Raine, sei que você me deseja. — disse ela, com a voz rouca.

Meu Deus, ela me chamando assim atinge um dos meus pontos fracos.

Imediatamente, afastei esses pensamentos e as palavras escaparam dos meus lábios.

— Tem certeza disso? — perguntei, tentando esconder um sorriso.

Durante todos esses anos de amizade com Alo, sempre tive uma queda por ela. No entanto, ela nunca discutiu sobre sua sexualidade. O aspecto positivo é que, de qualquer forma, ela sempre me apoiou quando me assumi lésbica diante dela e da minha família.Alo sempre foi do tipo "brincalhona", nunca demonstrou seriedade ao meu lado. Não percebi isso até que ela ficou irritada por causa das mensagens que Angie me enviou. Isso me deixou bastante confusa.

Mas eu não sabia o que aconteceria a partir de agora, e se nossa amizade fosse destruída?

...

Decidi rapidamente e... quer saber?

Foda-se!

Ela se aconchegou novamente em meu colo, fazendo-me arfar.

— Tenho. — respondeu, aproximando-se de mim.

Não esperei mais e comecei a beijar seus lábios, algo que eu desejava há muito tempo. Minhas mãos desceram até suas nádegas, apertando-as com toda a força. Mas ela também estava faminta por mais e pediu passagem para sua língua entrar na minha, e eu consenti.

Iniciamos um beijo ardente e delicioso. Então, esse era o sabor do beijo dela, meu Deus, era tão maravilhoso que eu poderia ficar ali por séculos, apenas beijando cada parte de seus lábios.

De repente, peguei-a e deitei-a no sofá, continuando a beijá-la com ainda mais intensidade. Ela gemia a cada parte que eu tocava ou simplesmente respirava perto. Eu havia esquecido o quanto Alo era sensível.

Lembrei-me disso e soltei uma risadinha, fazendo-a perceber e inclinar a cabeça para trás.

— Sou uma piada para você? — perguntou, afastando-se ligeiramente, apoiando os cotovelos no sofá e levantando a cabeça em seguida.

Aquela visão era impressionante, ela era tão atraente.

— Alondra, você é um sonho para mim. — respondi, aproximando-me ainda mais.

— Rai, você pode olhar... — disse ela, afastando-se de mim, removendo suas roupas e ficando apenas de calcinha e sutiã. — Mas não pode tocar. — completou, agora, removendo tudo.

— Alo, não faça isso comigo. — soltei um gemido de frustração. Eu esperei tanto por isso e agora não posso nem tocar?

Aquelas curvas, aquele clitóris, aqueles seios... Me deixavam completamente maluca!

— Meu amor, vou me tocar para você. E, infelizmente, você não poderá fazer nada comigo. — ela me provocou ainda mais, abrindo as pernas, proporcionando-me uma visão melhor.

— Porra, como você pode ser tão linda assim? — elogiei, admirando seu corpo enquanto ela fazia gestos sedutores bem na minha frente. Alo começou a colocar uma mão em seu clitóris e a outra em seu seio direito. Suas mãos começavam a explorar seu corpo, e eu apenas observava, sem poder fazer nada com aquela mulher belíssima.

Ela só podia estar brincando comigo!

Sua cabeça inclinou-se para trás e suas mãos começaram a se mover com mais rapidez.

Comecei a me despir completamente, sem deixar de assistir à cena diante de meus olhos.

Até que não aguentei mais e me aproximei quando ela fechou os olhos, a estratégia perfeita.

Peguei sua mão que estava em seu clitóris e coloquei em meu seio, peguei suas coxas e aproximei seu corpo do meu, deixando nossas bucetas próximas.

— Você é tão desobediente, Raine. — disse ela, com um sorriso malicioso, olhando para meu corpo nu de baixo para cima.

— Desculpe, meu amor, eu não consegui me controlar. Você é tão... — abri um sorriso e me inclinei para beijar seu mamilo teso direito, eles pareciam estar me chamando e implorando para serem abocanhados. — Tão...? — indagou Alo, abrindo mais as pernas para mim. — Perfeita. — em seguida, inseri dois dedos nela, sem aviso.

— Porra, Rai! — ela gemia e se contorcia naquele sofá, seu corpo estava quente e necessitando de mais contato com o meu. Seus olhos brilhavam, cheios de luxúria. Ela sorria a cada movimento que eu fazia nela, essa mulher era impecável.

Tirei meus dedos e percebi que ela já estava molhada. Sorri novamente e olhei-a de cima a baixo, passei meus dedos pelo mesmo lugar, pegando um pouco do seu líquido pré-gozo.

— Princesa, nem te toquei direito e você já está molhada? — aproximei seu corpo do meu, enquanto mostrava isso para ela.

— Não consigo evitar, você me deixa louca. — ela sorriu, passando a mão pela minha cintura.

— Que gracinha. — inseri meus dedos novamente, fazendo movimentos de vai e vem. Alo gemia sem parar, só de ouvi-la gemer meu clitóris já pulsava, pedindo por mais. A mão de Alo foi para seu pescoço, apertando-o levemente, lembrei-me de que ela era um pouco masoquista.

— Meu amor, deixa que eu faço isso. — minha outra mão livre agora estava em seu pescoço, não forçando muito, mas apertando-o.

— Rai... — chamou-me, gemendo.

Eu a penetrava mais rápido, sua buceta estava prestes a liberar o líquido, eu podia sentir isso.

— Hm?

— Me fode, por favor, eu quero gozar. — ela pediu, gemendo novamente. Quase não conseguiu falar devido à excitação. E eu concedi seu pedido, meus dedos trabalhavam ainda mais rápido do que antes, a cabeça de Alo inclinava-se para trás e suas pernas estavam totalmente abertas para mim, era uma visão incrível.

Aproximei-me para roubar um beijo, mas ela foi mais rápida.

Nos beijávamos intensamente, quando suas pernas começaram a tremer.

— E-Eu vou chegar ao meu limite. — disse ela, entrelaçando seus lábios com os meus.

O movimento dos meus dedos não parava, eu queria sentir o gosto de sua buceta contra minha boca, eu estava esperando por isso.

Penetrei-a novamente, não passaram nem três movimentos e Alo já estava gozando.

Tirei meus dedos e coloquei a boca em sua buceta, deixando beijos e chupando todo o lugar.

— Você é tão deliciosa. — passei meus dedos molhados pela sua cintura, e me aproximei dela, unindo nossos narizes.

Percebi que minha buceta também estava sobre a dela, tive a brilhante ideia de me mover para cima e para baixo. Comecei a esfregá-las, e Alo soltou um gemido gostoso, olhando diretamente para mim.

Como chegamos a esta situação?

Craving. - Railo ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora