Seventeen

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Alondrissa's pov:

- Obrigada! - Agradeci à atendente e peguei minhas compras. Saí do restaurante e me dirigi ao elevador.

Ele estava em uso, então esperei por alguns minutos até abrir.

De repente, uma garota loira, de corpo médio, com tatuagens visíveis pelo corpo, se aproximou de mim. Usava um boné preto com o símbolo da Nike, um top preto, uma blusa branca por cima, um short preto confortável e um tênis preto com detalhes cinza.

Ela era bem bonita, não posso negar. Mas, eu não dei a mínima e continuei esperando o elevador.

Até que ela começou a me olhar e seus olhos percorreram todo o meu corpo. Que constrangimento.

Ela abriu um sorriso e logo começou a puxar assunto comigo.

- Olá... - disse em um tom baixo, ainda me olhando de cima a baixo.

Parece que ela quer me seduzir, que porra é essa?!

- Oi - respondi secamente.

- Você é tão bonita, qual é seu nome? - perguntou, passando a mão pelo meu braço.

- Alondra - respondi secamente novamente.

Ela parecia estar se jogando para cima de mim, que medo. Mas, não vou dar a mínima, eu só quero a Rai e somente ela.

- Que nome lindo, o meu é Caprimint, mas pode me chamar de amor da sua vida.

Ela acabou de me passar uma cantada?

- Ok, Capri - recusei a cantada, foi horrível.

- Hmm, você tem namorada, querida? - perguntou novamente, mudando de assunto depois do fora que dei.

- Tenho - menti só para ela sair de cima de mim, meu Deus, que menina insuportável!

- Ah, mas... - disse, ainda passando suas mãos pelo meu braço, subindo para meu ombro. - Ela não vai saber - complementou.

Peguei sua mão e olhei bem em seus olhos, com uma expressão raivosa.

- Ela vai saber, porque eu vou contar que uma puta loira de repente me parou e ficou se esfregando em mim. - Falei.

- E eu não vou te dar bola só porque você apareceu me assediando, nojenta do caralho - complementei.

Ela ia me responder, mas o elevador abriu na hora, e eu entrei rapidamente, levando as compras comigo.

[...]

Finalmente cheguei na suíte presidencial onde estávamos ficando.

Fechei a porta e chamei por Rai, mas ela não respondia. Não me importei, pois ela deveria estar dormindo. Acho que demorei demais.

Do mesmo jeito, me dirigi até a mesa de jantar, coloquei as nossas comidas e bebidas em cima e chamei por Rai outra vez.

- Rai! - Gritei, olhando os quartos do corredor, mas não havia ninguém. Então, fui olhar a varanda.

Não tinha ninguém, como sempre.

Então, caminhei até o nosso quarto principal, talvez ela estivesse lá.

Abri a porta, mas não havia ninguém, só algumas roupas jogadas e a TV ligada em um canal aleatório.

Peguei o controle e desliguei.

Agora só faltava ver o banheiro, acho que ela está se maquiando.

Quando fui abrir a porta, ouvi gemidos...

Porra, esses gemidos são dela? Que deliciosos...

Esquece, vou deixar ela aproveitar o momento dela, até porque ela não tem muito tempo para nada. É melhor deixar ela se masturbando sozinha.

Craving. - Railo ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora