ㅤA rivalidade entre as famílias Bae e Park era algo que passava de geração para geração, quase como uma tradição a ser seguida à risca. No entanto, as coisas começam a sair do caminho planejado quando Rosé, a filha mais nova da família Park, tem seu...
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[VANCOUVER — CANADÁ, DEZ ANOS ATRÁS]
Suzy não consegue acreditar no que acabou de ouvir.
— O quê? Matar Giselle? — Bae olha para a loira com uma expressão de espanto.
— É. Desde que chegamos aqui eu acho suspeita e tenho motivos sólidos para acreditar que ela sabe sobre quem eu sou. — enfatiza Park sem quebrar o contato visual por um segundo sequer que seja. — E se ela tem me observado esse tempo todo, é o único jeito de me livrar dessa situação.
Bae sente seu coração acelerar. Rosé vai demonstrar a ela quem ela realmente é.
— Mas matar ela? Isso não é exagero? — questiona Suzy mordendo o lábio em sinal de nervosismo.
O olhar de Rosé se torna curioso. Essa não é a reação que ela espera.
— Então você realmente está considerando matá-la por mim? — Um sorriso se abre nos lábios dela. É quase excitante.
Chaeyoung tem uma linha de pensamento um pouco distante da grande maior parte das pessoas, para ela, matar por alguém é uma das maiores provas de amor que poderiam ser realizadas por outra pessoa. É tão erótico que ela sente que seu corpo pode derreter. E ao mesmo tempo, é incrivelmente romântico. Contudo, ela sabe que sua visão pode ser considerada um pouco deturpada ao olhar do público.
Entretanto, não é como se ela tivesse a intenção de contar para as pessoas como realmente se sente.
Suzy suspira fundo, o que ela vê no rosto de Chaeyoung é tão diferente de tudo que ela está acostumada. Aquela expressão beirando a maquiavélica é realmente uma faceta completamente diferente da loira, que nem em seus maiores sonhos ela pensou que algum dia iria ver.
Ela se sente estranha, seu corpo está mole e ela sente como se todos os seus sentidos estivessem um pouco desorientados após ouvir aquele pedido um tanto quanto inusitado.
— Eu só acho que isso é exagerado. — Bae diz depois de um tempo, finalmente conseguindo retomar os próprios pensamentos.
Rosé suspira fundo, um pouco decepcionada no final das contas.
— Eu estava apenas brincando. — Park dá de ombros. Ela tem uma expressão bastante entediada no próprio rosto. — Assassinato não é algo que eu penso que você faria com suas próprias mãos de qualquer forma.
A mais velha arqueia as sobrancelhas, confusa com aquele comentário.
— O que você está falando? — Ela realmente não conseguia entender o rumo da conversa.
— Suzy... Você não precisa fingir mais. — Park olha para o teto antes de encará-la diretamente. — Sobre tudo.
— Eu não sei o que você está falando, Rosé. — enfatiza a outra. Ela encara a loira e sente seu corpo todo extremecer conforme ela se aproxima lentamente.