ㅤA rivalidade entre as famílias Bae e Park era algo que passava de geração para geração, quase como uma tradição a ser seguida à risca. No entanto, as coisas começam a sair do caminho planejado quando Rosé, a filha mais nova da família Park, tem seu...
esse é oficialmente o último capítulo da primeira parte da fanfic.
acabei lançando hoje porque preciso de um dia de descanso amanhã então, cá estou eu!
boa leitura e por favor leiam os avisos finais.
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[VANCOUVER — CANADÁ, DEZ ANOS ATRÁS]
Rosé se arrependia amargamente da escolha que tinha tomado. E ela sabia, que uma vez feita, jamais poderia ser desfeita.
O seu temperamento quente tinha sido o motivo da sua ruína.
E ela sabia, sabia que se Suzy eventualmente descobrisse por outra pessoa, ela definitivamente nunca a perdoaria.
Esse havia sido o motivo pelo qual ela tinha decidido contar a ela o que tinha feito, e a partir disso, aceitar qualquer que fosse a punição sobre ela ou o destino que levaria.
— Eu sei que você não quer saber. — Park toca o ombro de Suzy, agora elas estão se encarando de forma intensa. Chaeyoung engole em seco. O gosto dentro da sua boca é tão ácido que ela sente que vai vomitar. — Mas eu preciso te contar.
Os olhos de Suzy estreitam-se e a postura dela torna-se rapidamente um pouco mais severa.
— Rosé... Realmente não importa o que quer que você tenha feito. Passado é passado. Nós estamos fugindo. — Bae afirma e dois segundos depois, ela está serena novamente. Ela passa as mãos pelo rosto, ligeiramente massageando as próprias têmporas. — Nada, absolutamente no mundo importa para mim mais do que nós agora.
Rosé suspira fundo e sente como se a própria caixa torácica estivesse a sufocando, no entanto, o que a machuca são as próprias mentiras e escolhas que ela tomou até o dia de hoje.
Ela nunca pensou que agir tomada pelo ódio faria tão mal.
Na verdade, com o sangue fervendo na cabeça, ela sequer pensou na consequência dos próprios atos. E esse talvez tenha sido o maior problema de todos. Ou um deles.
— Eu sei que você diz isso, mas eu realmente preciso te contar. — insiste Roseanne, a sua mão desliza até a de Suzy, buscando desesperadamente pelo seu toque. — Precisamos conversar. É sério.
Antes que Bae possa responder algo, o motorista abaixa o vidro que os separa. Ele olha para trás para poder dizer algo. A atenção de Suzy se dispersa, porque ela sente que algo não está certo.
— Senhorita, eu temo que não poderei levá-la até a pista privada. — O homem inicia a falar, modelando o seu tom para não soar rude, porque ele sabe que com um estalar de dedos, alguém da elite como uma Bae é capaz de acabar com toda sua vida.