Querida Rainha Branca

°3°

S/n on

Sou acordada do meu sono por um barulho de passos baixos, por eu ter um sono muito leve eu acabo de olhos abertos olhando para o teto tentando desvendar o motivo de eu estar acordada, escuto novamente os barulhos de galopes? olho para todos os lados do meu quarto tentando adivinhar de onde veio esse som que tirou o meu sono perfeito, quando olho em direção a varanda vejo um vulto passar pela cortina que separa a varanda do meu quarto, dou um pequeno sobressalto pelo medo que me bateu mas eu logo trato de me levantar para ver o que é, chego perto da janela abrindo as cortinas com cuidado, para ter uma visão melhor do que poderia ser o causador do vulto e, destruidor de sonos, que eu vi e dos passos que eu escutei, vejo um potro (filhote de cavalo) com uma linda clina preta com brilho que mais parecia estrelas com um rabo lindo da mesma tonalidade da clina que estava voando com o vento que passa pela minha varanda, a cor dos seus pelos era tão brancas quanto a lua, nas patas estava um tipo de sapato roxo brilhante

Tentando chegar mais perto para ver melhor o animal encantador que eu acabei de ver, acabo fazendo barulho com a minha aproximação vendo o mesmo olha para mim e eu congelar no lugar na hora vendo o quão claro seus olhos são, um branco cristal que poderia muito bem ser comparada com a cor de uma pedra preciosa e rara de se encontra

O potro faz uma movimentação com a cabeça para o lado como se pedisse para que eu o seguisse, olho para o meu quarto pensando se a Rainha poderia ficar chateada por eu sair sem a avisar ou pelo menos deixar um bilhete, olho para onde o animal deveria estar sem o encontrar, saio do quarto imediatamente indo para a varanda olhando para todos os lados tentando o encontrar olho para baixo vendo o animal correndo em direção a um lago que tem do lado do castelo

- espera -- Grito baixinho para que a Rainha que se encontra do lado do meu quarto não escute, dou um bufo de raiva pelo o animal nao me esperar e pelo o mesmo sair correndo e logo suspiro.

Seguro na bancada da varanda pulando a mesma para conseguir sair do quarto pela varanda mesmo, se eu der a volta para sair pela porta vou demorar mais e é capaz de eu perder o animal de vista, quando eu chego no chão eu cinto o meu corpo sendo machucado pelo chão de grama e terra, dou um grunhido de dor me levantando logo em seguida indo pelo caminho que o animal foi, começo a correr o mais rápido possível mesmo com o corpo dolorido vendo o mesmo a uns quilômetros a minha frente aumento a minha velocidade para chegar perto do animal, vejo ele parar perto do rio como se estivesse me esperando, vejo o animal se virar em minha direção balançando a sua clina para o lado, chego perto do potro diminuindo a velocidade, quando chego perto do animal vejo o mesmo cajado que estava nas mãos da mulher da minha visão ou sonho, ainda não sei o que é aquilo, chego perto com muito cuidado do potro levantando a minha mão na sua direção

- você não precisa ter medo -- o mesmo fala e eu dou um pulo pelo susto abaixando a minha mão e botando no peito, reprimo a vontade de xingar o animal e olho para o mesmo que continua com a sua face neutra sem saber se ele esta triste ou feliz, com raiva ou com desgosto. Olho para o cajado que continua no chão e volto a minha atenção para o animal que acompanha o meu movimento olhando para o cajado -- as minhas senhoras mandaram te entregar, falaram que você saberá o quer fazer

- e quem seriam as suas senhoras?-- pergunto ja sabendo a resposta, mas só quero confirmar as minhas suspeitas, vai que tem mais gente que acredita que a minha pessoa ira salvar, ou derrotar essas rainhas

- elas falaram que você saberia de quem eu estaria falando -- fala e eu confirmo com a cabeça positivamente para o potro -- pegue o cajado senhorita -- o potro manda ou pede e eu vou indo em direção ao cajado pegando o objeto em minhas mãos vendo que ele é mais leve do que eu pensava, pensei que não iria nem conseguir levantar ele direito pelo tamanho que ele demostra ter, olho para o potro com cara de tacho