Tudo foi dando certo por alguns dias, eu comecei a fazer terapia pela insistência do meu irmão que agora me visita com frequência. Eu realmente estava feliz por ele vim me visitar, mas ainda me sentia um pouco culpado por o preocupar tanto. Também estou feliz pelo presente de Liam, ele realmente se sentiu culpado depois que brigamos. Bem, me sinto um pouco mal de ter feito ele se sentir assim.
A faculdade também estava indo bem,bem até demais. Minha vida nunca ocorreu tão bem quanto antes, algo ruim estar por vir, eu não acredito que minha vida está indo bem. Algo está errado nela, talvez eu esteja ficando paranóico com tudo que está acontecendo. Eu estava andando pelas ruas, ao lado de fora do hospital psiquiátrico que meu irmão tinha me matrículado para tratamento psicólogico. Eu estava quando eu estava andando para entrar.
— Lavínia?...
Meu coração congelou, minha mente ficou tensa, meu nome morto não... quem era que estava me chamando pelo meu nome morto? Eu senti meu corpo tremer, e minha respiração ficar pesada. Quando me virei ainda tenso, vi a Samantha, como diabos ela sabia do meu nome morto?
— Olha só que surpresa, né amiga? –Ela debocha enquanto ri de forma exuberante
— S-Saí daqui! –eu falo extremamente desconfortável com a situação
— Por que? Lavínia?... –fala mais uma vez, com um tom de deboche
— Meu nome não é esse, fica na sua! –falo irritado, ainda desconfortável
— Ah vamos lá –Zomba enquanto pega no meu braço
— Me solta! Vadia –eu falo irritado, e puxo meu braço de volta
— Que boca suja, talvez eu deva te ensinar a falar com educação, sua baranga –ela pega com mais força no meu braço e me puxava
— Solta ele –uma outra voz falou atrás dela
— Que? –ela fala se virando para trás
— Solta ele sua maldita, se não eu chamo a polícia –Uma garota de olhos azuis e cabelos encacolados disse se aproximando, e puxando ela pelos cabelos
— Aí! Me solta –ela grune enquanto tenta se soltar e caí para trás
— Vaza daqui, ninguém tá te chamando aqui em primeiro lugar –fala de forma irritada enquanto ela fica na minha frente
— M-Moça? –estou nervoso pelo fato disso acontecer repentinamente, assim que Samantha saiu dali com raiva
— Ela não te machucou não, né? –ela se vira para mim
— N-não... mas não precisava de tanto –eu ainda pareço nervoso
— Não quero gente assim perto daqui. O que veio fazer aqui?
— Eu vim... fazer uma consulta,b-bem obrigado. –eu respiro fundo e entro no hospital assim que falo
Eu estou muito nervoso agora, como diabos ela sabia do meu nome morto? Aquilo só podia ser um pesadelo, eu agora não quero mais voltar pra faculdade tão cedo. Ela deve ter contado pra metade dos amigos dela. Pelo menos aquela moça me salvou.
Fui até a recepção, rapidamente uma mulher me chamou, devia ser a minha terapeuta, mas ela era meio... estranha, não sei explicar. Quando entrei na sala, me sentei e respirei fundo, eu não sabia como contar a ela o que eu estava passando... eu nem se quer sei explicar o que eu sinto... eu não sei nem o que eu sinto. Principalmente agora que a pessoa que eu simplesmente não quero encontrar sabe o meu nome morto.
— Yuki, certo? Muito prazer, meu nome é Nívea. –ela sorriu em um tom gentil
— O-Oi... –falei meio nervoso
VOCÊ ESTÁ LENDO
Azul e rosa são as cores mais amorosas
RomanceYuki é um garoto trans de 19 anos, sua vida sempre girou em torno de preconceitos, por essas dificuldades em aceitar seu verdadeiro eu, acaba passando por experiências em sua vida amorosa que sempre deram errado. Ele já havia desistido de se relacio...