🌻Quatro🌻

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Eu conhecia cada membro da Toman desde a época de escola, Mitsuya era da mesma escola que eu, e nos éramos próximos, e eu tinha um penhasco por ele.

Na época, eu me imaginava na casa dele, brincando com as irmãs dele ou arrumando elas, enquanto ele cozinhava para a gente, sonhava em namorar com ele, mas o destino decretou que a gente nunca passaria de amigos.

Ver ele ali, tão lindo, tão sensual, me fez ter vislumbres do meu passado, onde eu só tinha vontade de ser uma delinquente respeitada e chegar no topo.

Mas de volta a realidade, segui com ele até uma das salas que tinham no local, ela estava trancada, tinha um enorme cadeado na porta, mas Mitsuya tinha a chave, e ele não tardou em abrir a porta e dar espaço para que eu entrasse.

O lugar era simples, mas luxuoso, a decoração era preta e cinza, e tinha uma mesa com uma poltrona, onde Mitsuya se sentou e apontou para a cadeira a frente, onde eu me sentei.

_ por qual motivo você está investigando a Sophie? — seu olhar era forte, mas não era tão difícil sustentar esse olhar, pelo menos não para mim.

_ vocês sabem que ela é casada com um comissário geral da agência nacional de polícia? — ergui minha sobrancelha olhando para ele, que me olhou com surpresa.

_ ela é casada com um policial? — por mais que ele tentasse parecer calmo, era nítido que Mitsuya estava furioso, eu conhecia bem ele.

_ não com um policial, mas com um majoritário, ele é meu chefe, por esse motivo estou investigando ela, e também por que eu preciso disso para encerrar um lance aí. — eu não quis entrar em detalhes sobre o "lance aí".

_ que inferno! Olha, fica quietinha aqui, não mexa em nada, vou pedir o Manjiro para vir aqui. — ele se levantou e abriu a porta, logo em seguida a fechou, me deixando sozinha na enorme sala preta e cinza.

Pela reação dele, da para saber que eles não sabiam que ela era casada, então eles não estão usando ela para obter informações de dentro da polícia, e ela também não está usando eles para obter informações de dentro do mundo do crime, ou o senhor Takahashi não teria me mandado aqui para investigar ela.

"O que você está aprontando Sophie?"

Permaneci sentada por mais alguns minutos, só olhando em volta e apreciando a sala com calma. Cerca de quinze minutos depois, a porta se abriu novamente, revelando duas silhuetas que entraram e trancaram a porta logo em seguida.

Manjiro ainda tinha o mesmo cheiro e a mesma aura, que nostalgia estar perto dele novamente, seus fios estavam escuros, e o corte era diferente do que eu me lembrava, mas o rosto, o sorriso, isso não mudou nada, continua sendo os mesmos.

_ vamos ser breves com você... — a voz de Manjiro deu uma boa engrossada, e ela ainda me causava arrepios, mas não dá forma ruim. — ... Nós diga primeiro qual seu nome.

Ele se sentou na mesa, abriu as pernas e puxou minha cadeira para perto, me deixando entre suas pernas, firmei meus olhos nos seus e coloquei um sorriso de lado em meus lábios.

_ meu nome não interessa, é bem irrelevante na verdade. — Mitsuya se aproximou de nós, segurando meus ombros, aproximou os lábios do meu ouvido e sussurrou.

_ você não tem vantagem nenhuma aqui, ou você colabora direitinho com a gente, ou vamos ter que arrancar as verdades de você a força. — no momento que ele começou a falar, Manjiro colocou sua mão esquerda entre meio minhas coxas, se ele abrisse a mão, seu polegar tocaria meu clitóris, meu corpo estava quente, mas eu mantive a pose, como se nada daquilo estivesse tendo efeito sobre mim.

" Naoto..."

Eu havia até esquecido que eu era noiva, e agora que me lembrei, não posso mesmo deixar esses dois acabarem com meu psicológico.

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