Mari ☆Passou-se mais algumas aulas, chatas como sempre! A Alice de vez enquanto mandava umas indiretas, e eu fingia que nem entendia.
quebra de tempo*
-Dona Lucia, cheguei! -digo alertando a moça que trabalha na casa.
Lucia é uma senhora muito gentil que trabalha aqui faz um tempinho já. Ela é uma segunda mãe pra mim.
-Oi filha -disse gentilmente enquanto dou um beijinho na bochecha dela.
-seus pais ligaram falando que não vão poder vir jantar em casa. -diz-como sempre -resmungo baixinho indo pro meu quarto.
Desde os meus 13 anos, era muito difícil eu ver os meus pais, eles sempre colocavam o trabalho a frente de tudo e todos, eu sentia falta deles é claro, mas agradeço por tudo o que eu tenho. Apesar disso não tenho uma relação ruim com eles, o pouco de tempo que eu passava com eles era bom, meu pai tinha costume de beber mas nunca ficou agressivo, nem comigo e nem com a minha mãe, mas depois, mais tarde, isso tudo iria mudar.
escuto um barulho estranho, e um grito masculino, quando vou ver o que é, era o meu pai sujo de sangue ele estava mandando embora a dona Lúcia, só então percebi que a voz dele estava diferente, e meio pesada, eu sai pra ver o que era, e me arrependi na hora.
-Não precisamos mas dos seus serviços, já fiz o pagamento. fora da minha casa!!!
-mas senhor.. por que? voce esta sujo como se fosse sangue..está tudo bem? eu achei que estava- logo foi cortada com um grito.
FORA -disse meu "pai" alterado.
A dona Lúcia saiu de cabeça baixa, e com pressa, o que me partiu o coração..
-Papai o que está acontecendo? -pergunto com um certo medo
-Sabe o que aconteceu? -fala vermelho de raiva -eu peguei a VAGABUNDA da sua mãe com outro, e sabe o que eu fiz com ela?
sacudi a cabeça negando
-pois é, a matei. -diz com a voz pesada e então reconheci que era bebida. -e sabe o por quê? não foi nem pela traição e sim porque ninguém me faz de trouxa.
eu continuo olhando para o seu semblante agora desafiador. O que faz dar um frio na espinha de repente.
-e sabe minha filha, eu vi você crescer.. e você se tornou uma mulher linda.. já que a vadia da sua mãe não me serviu, acho que você serve.
ele veio se aproximando, e a minha única reação foi correr para a cozinha e ao conseguir localizar uma faca, corri para pegar.
Quando consegui pegar a faca ele também me alcançou.. e sim, pela primeira vez eu esfaqueei alguém e foi o meu próprio pai.
no momento só vi que tinha pegado o ombro dele. Corri para o meu quarto tranquei a porta, peguei uma mochila coloquei apenas coisas basicas e as minhas economias que dava pra eu se virar bem, e pulei a janela.
Eu tava chorando muito e não tinha pra onde ir, então fui pra casa da Lia.
chegando na casa da Lia*
Toquei a campainha e logo a Tia Ruth abriu a porta.
-Oi querida, o que aconteceu? -disse preocupada ao perceber minha cara de choro.
apenas abracei ela e perguntei por Lia, e logo estávamos em seu quarto, e depois de alguns minutos expliquei tudo pra Lia e dormi na casa dela.
3 dias depois..*
-Oi florzinha, você vai pra escola hoje? -Lia me acorda e pergunta.
- acho que não vou hoje de novo.. não tô afim de sair, ainda não me sinto segura, e se meu pai for me buscar e fizer aquilo de novo?? -digo e um arrepio de medo percorre o meu corpo só de lembrar.
-tá bom, eu vou me arrumar então, porquê eu tenho que ir! -diz indo até o banheiro
-amiga -digo e ela me olha -obrigada, por tudo.
ela se arruma faz uma make básica e finaliza o seu cabelo ondulado.
-Mari, tô de saída vê se não faz coisas sozinha em cima da minha cama viu -ri e eu mostro o dedo do meio enquanto ela sai.
mais tarde..*
-amiga, aquele lance do apartamento ainda tá de pé? -digo enquanto ela penteia meus cabelos
-Claro, Mari!! achei que você nem queria mas -diz
-é óbvio que eu quero -falei enquanto ela me entrega a escova de cabelo
-vamos conversar com a minha mãe e veremos -Lia diz animada
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Minha, apenas minha.
Fiksi PenggemarMari é apenas uma garota normal que mora com os pais, mas tudo muda quando ela é sua amiga Lia decidem irem morar sozinhas.