° 𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 107 °

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BONNIE

A Jéssica estava me deixando louco, nessa semana nós já fomos três vezes ao hospital, duas vezes fomos na madrugada porque ela não consiga dormir e estava sentindo muita pressão a baixo da barriga, e sem contar que a barriga dela está muito baixa, sentindo dor toda hora.

E sempre é a mesma coisa, a médica dela diz que não era para de preocupar, ainda não estava na hora. Ela disse que a Jéssica teria que aguentar a dor um pouco, porque são dois bebês tentando se encaixar ali dentro, eu fico toda arrepiada só de imaginar a loucura que deve sentir isso.

Escutei ela resmungando do meu lado e me viro encarando ela, sentada na cama com os olhos fechados e a respiração ofegante.

— Eu não aguento mais Sabrina - disse com a voz baixa e cansada, me sentei puxando ela para perto de mim e colocando ela entre minhas pernas, começou a a deslizar as mãos pela barriga dela sentindo a movimentação intenção dos bebês. Ela choramingou deitando a cabeça no meu ombro.

— Já vai passar amor - beijei o rosto dela - te amo - ela concordou, senti os bebês ficarem calmos e continuei a  massagem, logo ela dormiu e eu nem me mexi, deixei ela descansar.

Fico morrem de dó da minha morena, quando ela chora falando que está sentindo dor eu tento de tudo para acalmar ela. Pra mim era novo isso também, com o Nathan foi uma gravidez tranquila, a Amanda disse que não sentiu dor nem pro moleque nascer, foi rápido. A diferença aqui é que são dois, e a minha morena parece ser mas sensível.

Ela dormiu umas sete horas, acho que foi a vez em que ela mais dormiu desde que começou a sentir essas dores, a gente saiu da cama era, uma e meia da tarde, eu fui fazer um almoço enquanto ela ficava no sofá.

— Porque eles não nascem logo, já passou dois dias da data - ela disse enquanto tomava um chá gelado, eu estava do lado dela só observando.

— Ainda querem ficar mas um pouquinho aí, tão seguro né - ela sorriu, mas logo fez a cara de dor de novo. Se levantou com dificuldade e começou a andar pela casa, a médica disse que isso era muito importante.

Eu saí na frente de casa fumar um cigarro, o grego toda hora me mandando mensagem perguntando como a filha dele estava, já que ela não estava mexendo muito no celular ultimamente.

— Sabrina! - escutei ela me gritando lá dentro - joguei o cigarro no chão e corri para lá - me ajuda a tomar um banho, acho que tá na hora, não é possível.

Concordei, com a ansiedade a mil já, ajudei ela a tomar um banho e tomei um também, enquanto ela se trocava eu colocava o que faltava no carro, deixando tudo pronto. Nesse tempo eu liguei para mãe dela e avisei o grego.

A Jéssica estava pronta, a mãe dela chegou e já foi direto nela.

— Mãe, pelo amor de Deus! Que dor - a Jéssica começou a chorar.

— Eu sei como é, mas você aguenta amor, quando estiver com seus filhos no colo, você vai ver como tudo isso vale a pena - a Rafa passou a mão no cabelo dela e a Jéssica respirou fundo - Vamo pro hospital?

— Eu vou na frente com ela, tu faz o favor de passar pegar o Nathan na escola para mim? - ela concordo.

Nesse caminho até o hospital foi rápido, graças a Deus o trânsito estava calmo, a Jéssica ainda chorava de dor e por incrível que pareça, assim que eu parei o carro, a bolsa dela estourou


[...]

Foi complicado, mais de nove horas que estamos aqui, foi duas horas pra ela entra na sala de parto e sete horas prós dois nascerem, com um intervalo de dois minutos meu moleque saiu primeiro e depois a minha princesa, foi mó choradeira dessas porrinha, o hospital todo escuto, várias pessoas vieram falaram com a gente.

Namoral minhas porrinha era linda, os dois me puxaram em tudo cara, o Nathan era a minha cara, mais esses dois era minha cópia, só a cor da pele e o cabelo que eram o da Jéssica, os dois de olho verde igual ao meu, a carinha seria a boquinha, o nariz, tudinho, branquelos de cabelinho pretinho, igual minha morena.

— Mamãe, eles tão dormindo tão lindinhos - dei risada beijando a bochecha dele, ele estava dormindo, mas eu fui acordar para ele consegui ver os dois.

— Deixa eles acordarem para tu vê - ele riu, coloquei ele sentado na cama onde dava para vocês dois pacotinho, e ele ficou lá. Encarei a Jéssica que estava dormindo, mas sei que daqui a pouco vão acordar ela para dar de mama prós bebes.

Sentei mais pertinho dela, comecei a dar beijo no seu rosto até ela acordar. Ela me olhou com um sorriso e me beijou com calma, finalizei com uns selinho.

— Eles estão bem? - concordei, ajudei ela a sentar na cama - Já tá acordado amorzinho - ela falou com o Nathan.

— Eu estava vendo meus irmãos, agora eu sou mais velho preciso ficar de olho nesse - a Jéssica sorriu e concordo com a cabeça.

Logo duas enfermeiras entraram, explicaram para Jéssica como ia ser e ela concordou, pegaram a Maitê primeiro. A Jéssica dei o peito para ela e foi super tranquilo, o Enzo também.


Grupo da família

Meus porrinha nasceu família, agora é só alegria, são minha cara papo reto

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Meus porrinha nasceu família, agora é só alegria, são minha cara papo reto. Tô feliz pra caralho.

Eu nunca fui de ficar postando coisa minha, parece que só alimenta cuzão invejoso, minhas conquistas eu só divulgo prós parceiro, pra família, minha alegria é a mesma coisa.

Mandei a foto no grupo e todo mundo já respondeu, mandando parabéns e abençoando, minha mãe fico toda orgulhosa, o grego mandou uma cinco áudios gritando, o cara tava todo emocionado.

Somando - 𝕴𝖓𝖙𝖊𝖗𝖘𝖊𝖝𝖚𝖆𝖑Onde histórias criam vida. Descubra agora