° 𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 17 °

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Acordei era 9h20 da manhã, sai da cama e fui pro meu banho, lavei meu rosto, escovei meu dente, e depois sai, coloquei uma calcinha e sutiã, preto, um shortinho de malha e um cropped cinza, sai do quarto e fui pra cozinha minha mãe tava lá mexendo no computador dela e tomando café.

Jéssica: Bom dia mãe - deu um beijo na bochecha dela e puxei a cadeira do seu lado, ela me respondeu, sentei do lado dela e peguei um leite com café - como que tá, o trabalho?

Minha mãe é professora, em uma escolinha pra menos de cinco anos, ela sabia o básico de tudo e foi o suficiente pra ela conseguir esse emprego, já fui na escola uma vez, as crianças amam ela, eu até me animei com eles e fiquei ajudando eles a pintarem e tudo mais, amo criança!

Rafaela: Tudo bem, me deram autorização pra fazer uma gincana com as minhas turmas, eles estão super animada, eu só tô organizando tudo - concordei - mais me fala e a loja, já falou com seu pai né?

Jéssica: Falei daquele jeito né mãe, quero expandir muito minha marca pro lugar onde eu nasci, mais é foda falava com ele do nada - dei de ombro.

Rafaela: Bom, você já é uma adulta filha acho que tá na hora de conversar com seu pai, ele pergunta muito de você pra mim e eu acho isso um saco, vocês que tem que falar com ele, ele tem que perguntar pra você - ela tomo o café - olha, eu já superei seu pai a muito tempo, nunca precisei ser dependente dele graças a Deus, então eu perdoei mais não quero nem um tipo de contado pessoal com ele, nem preciso, já você é filha dele.

Jéssica: Eu sei mãe, eu vou falar com ele hoje, explicar tudo certinho, talvez a gente só se acerte mesmo quando eu estiver no rio - ela concordou.

Rafaela: E a tu namorado? Você vai fale pra ele sobre isso - dei de ombro.

Jéssica: Nunca escondi de ninguém, ele que tava sempre ocupado com aquilo tudo que ele faz é não prestou atenção em mim, eu não tenho obrigação nem um de chegar nela e falar que namoro uma mulher - ela riu.

Rafaela: Você tá certa, ninguém se assumi hetero né? - concordei - e sobre o rio, já conversaram?

Jéssica: Há vai ser aquela coisa né, ela aqui e eu lá, quando uma das duas tiver tempo, vai encontrar a outra e assim vai. Mais sinceramente mãe, eu não acredito que a gente vá dirá muito desse jeito, primeiro pelo meu ciúmes, depois a distância, várias dias sem cê ver - bufei.

Rafaela:Cê não durar é porque não era pra ser né? - dei de ombro, é foda pensar assim, a gente tá juntas a dois anos, vamo fazer três mês que vem.

Jéssica: E você, vai viajar?

Rafaela: Não, é pra uma amiga minha, ela me pediu pra compra as passagens pra ela - concordei, vi a Eduarda saindo do quarto, ela cumprimentou a minha mãe e depois me deu um selinho, sentou do meu lado e começo a comer.

Jéssica: Mandei fazer um modelo novo de sainha pra levar pro Rio, tipo um Jeans rasgado de várias cores, eu achei linda - falei olhando pra mim mãe tirei meu celular do bolso e mostrei pra ela alguns modelos.

Rafaela: Nossa ficaram lindas - concordei.

Jéssica: No final do mês o primeiro estoque já fica pronto, aí eu já vou levar pra loja, e assim que inaugurar lá, eu boto pra vender.

Rafaela: Já falou no seu Instagram que vai abrir uma loja no rio? Tem muita menina de lá que te segue tenho certeza.

Jéssica: A senhora me lembro agora mãe, vou fazer mais tarde.

A gente terminou de toma café, eu lavei a loca e depois sentei no sofá com a Eduarda, assistimos alguns episódios da série que a gente assistia juntas e depois ela foi embora, eu  fiquei no sofá com a minha mãe, gravei o storie pro insta, várias meninas do rio me mandaram mensagem, falei um pouco no grupo que eu tinha com as meninas, tava morrendo de saudade delas.

Depois eu fui pra varanda, peguei meu celular e abri a mensagem com meu pai, a gente não tinha se falado tanto desde que eu sair do rio com a minha mãe, e quando a gente se falava era por conversar rápida, poucas vezes por ligação. Eu respirei fundo, e liguei pra ele.

Everton: Eai filha, caralho tu me ligando - falou animado e eu abri um sorriso, eu tava com saudades desse chatão, mas também tava com raiva ainda.

Jéssica: É pai, acho que a gente precisa conversar direitinho né.

Everton: Você quer saber sobre a sua loja? Tá tudo certinho aqui, eu achei um espaço foda pra tu, já comprei e mandei deixar limpo pra você.

Jéssica: Não era pro senhor ter comprado, era só pra ver algum lugar, eu ia comprar.

Everton: Quero dar esse presente pra você porra, deixa Jéssica, tu é minha filha, eu sempre falei que ia te dar tudo que você quer, lembra?

Jéssica: Tudo bem pai, eu vou aceitar.

Everton: Tô morrendo de saudade de você minha gata. Eu sei que eu fiz merda, único bagulho que eu me arrependo pra caralho for ter feito aquilo com você e a tua mãe, perdoa o pai princesa, eu te amo mais que tudo.

Jéssica: Eu também te amo pai, eu fique muito mal na época, não queria te ver nunca mais, mas hoje eu cresci, e esses cinco anos sem nem falar com você direito foi foda, eu tô saudade chatão - escutei ele rindo.

Everton: Quando tu tiver aqui, eu vou fazer tudo pra te ajudar saco? Quero tu bem minha gata, eu só não prometo que eu vou ser o melhor pai, porque tu tá ligada no meu jeito -  ri - quando tu tiver aqui a gente conversa melhor.

Jéssica: Tá bom pai, deixa o espaço como tá em, quero deixa do meu jeitinho.

Everton: Beleza pô, vou fazer mais nada não, tô orgulhoso pra caralho de tu Jéssica.

Jéssica: Brigada pai, e se cuida.

Everton: Pode deixar minha gata, beijão - deliguei o celular, foi bom conversa com ele, mas sei que não vai ser nada fácil quando eu tiver no rio, já tô com feio na barriga, que merda!


Somando - 𝕴𝖓𝖙𝖊𝖗𝖘𝖊𝖝𝖚𝖆𝖑Onde histórias criam vida. Descubra agora