𝗔𝗦𝗛𝗟𝗘𝗬 𝗥𝗢𝗬𝗔𝗟 sempre quis ser algo a mais. Ela era uma simples garota nova iorquina que, por conta de seu jeito peculiar e sonhador, era excluida por todos a sua volta.
Abandonada pela mãe quando ainda era pequena, a única companhia que As...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝓝𝒂𝒓𝒓𝒂𝒕𝒐𝒓
𝐂𝐢𝐧𝐜𝐨 𝐚𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐭𝐫𝐚́𝐬...
PERCY E ASHLEY estavam nas arquibancadas do ginásio, sentados enquanto abriam sua lancheiras e conversavam sobre coisas aleatórias.
— Então — a garota começou, enquanto ambos abriam seus sanduíches — entre achocolatado e suco de limão, qual dos dois você escolheria beber para o resto da vida? Tipo, seria sua única opção.
— Hum, não sei. O suco seria muito forte? — perguntou o pequeno, roubando os tomates do lanche de sua amiga, que exclamou um "ei!" — que foi? Você odeia tomate! — ela riu, roubando as pequenas cenouras de sua lancheira — ei!
— Que foi? Você odeia cenouras! — ironizou e ambos soltaram risadas. — bem, quanto ao suco, teria que ser um pouquinho forte, sim.
— Ah, então achocolatado, com certeza. Detesto o sabor de limão.
— Sério? E se fosse comer pizza?
— Eu beberia refrigerante.
— Não tem essa opção, Percy!
— Ainda bem que é só um jogo — brincou, fazendo a loira soltar outra risada. — certo, minha vez. Prefere ficar perto de alguém que ama, mas machucar essa pessoa, ou se afastar por um bom tempo?
— Que tipo de pergunta é essa?
— Vi em um filme — deu de ombros. — anda, responde!
— Bem, eu não sei! Não gostaria de ficar longe que quem eu amo, mas se fosse preciso, eu me afastaria. Também não suporto a ideia de machucar alguém.
— Faz sentido — os dois permaneceram em silêncio, apenas o som das caixinhas de suco eram ouvidos, até Percy quebrar isso novamente. — Ashy, se por algum motivo a gente se distanciasse e, depois de muito tempo, nos reencontrássemos de novo. O que você faria?
— Hoje suas perguntas estão muito profundas! — exclamou, pensando um pouco — eu te daria um abraço.
— Um abraço?
— Sim. Bem apertado.
— Sério?
— Claro! Eu sentiria sua falta. Afinal, quem mais iria comer o tomate do meu sanduíche? — deu um soquinho no ombro do menino e então eles riram novamente. Qualquer coisa para os dois era motivo de risadas. — Mas e você? O que faria quando me visse?
