🤘PRÓLOGO🤘

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Salem

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Salem.
2010, 29 de agosto.

Era uma vez... Salem, a cidade das bruxas, pessoas encantadas por bruxaria... Brincadeira, muda o roteiro! Salem não é só um ponto turístico para pessoas fanáticas pelo halloween, mas bem, eu posso me gabar por morar aqui. Mas a questão não é essa, é o fato de que a adolescência é um prato cheio de tudo que é imaginável, desde o gosto meio esquisito pra música, até o medo pelo futuro.

- Por que você é mais velha? - questionei frustrada por saber que aquele ano seria o último ao lado da Mad, a minha ruiva favorita. Me joguei no tapete ao lado das almofadas no chão.

- Pergunta a Deus, Jodie  - a cubana respondeu com seu sarcasmo habitual, insuportável como sempre.

- Ouviram esse zumbido? - a provoquei, recebendo uma almofada no rosto em resposta. Ai!

- A ignorância é a minha virtude.

- Espero que sobrevivam sem mim.

- Eu consigo, já elas... Eu apostaria cem dólares que no nosso último ano teremos um homicídio. Eu aposto que a Miranda venceria, a menos que a Jodie tenha uma personalidade escondida - Enora me provocou ainda mais, eu queria a odiar, mas era impossível.

- Me visitem na cadeia.

- Quem garante que você me mataria primeiro? Eu posso ter algo escondido aqui - Apontei para mim mesma, recebendo um olhar esquisito do nosso monstrinho, Jack Torrance 2.0 de sobrancelhas marcadas.

- Quer apostar?

- Já chega, crianças! Por que não ensaiamos um pouco mais? Falta poucas horas pro fim das férias - a ruiva interrompeu o "alvoroço" com um grito autoritário, mas não se enganem, ela não é a mais responsável.

Todos os dias das férias de verão se desenrolaram desse jeitinho com o meu grupo meio caótico na garagem da abuela da Miranda. Em apenas um ano, passaríamos de um quarteto para o trio de Salem.
Por anos, sempre acreditei que a adolescência seria um clichê de cinema, mas a realidade é um pouco diferente. Nossa banda de garagem era improvisada, com instrumentos feitos de papelão e panelas para a bateria. Pelo menos tínhamos um violão rosa legal e algumas vozes para cantar. Nossos fãs incluíam a abuela, a irmã caçula da Mads, que é um bebê de cinco meses, o nosso professor de artes da escola, o senhor Spencer, e às vezes o irmão da Mira dava carona pros nossos shows imaginários num quintal qualquer. Seria bom se algumas coisas fossem além do que já acontece, o extraordinário sempre parece tão inalcançável.

 Seria bom se algumas coisas fossem além do que já acontece, o extraordinário sempre parece tão inalcançável

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Oi oi gente.
Gostaram do início dessa nova jornada? Se sim, deixem seus comentários e não esqueçam da estrelinha.

Será que um dia nossas meninas irão ter instrumentos dignos para seu grupo?

Me perdoem se houver algum erro ortográfico.

Até o próximo capítulo!

TOCANDO A FITA(CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora