🤘CAPÍTULO 5🤘

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APRENDIZADO?

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APRENDIZADO?

Salem.
2010, 05 de setembro.

- Pisa no acelerador!

No capítulo anterior, todo mundo se ferrou... E agora?
Sabe quando tomamos uma decisão e sabemos que vai dar errado e mesmo assim vamos lá, e nos jogamos na merda? Foi isso que fizemos, e agora vamos ter que lidar com uma parede caída, não vou citar o carro, por que é o de menos. E a casa? Não temos dinheiro pra comprar uma balinha sequer e vamos ter que pagar a construção de uma parede, parabéns Bruxas do Éden! Parabéns!

- Quanto será que custa? - Mira falou pegando um caderno pra fazer as contas, sentamos ao redor da mesa, mais de uma cabeça pensa melhor, às vezes, pelo menos.

- Dez mil? Três mil? Não dá pra saber... - Mads pensou - Eu posso pedir dinheiro ao meu pai.

- Ele nos colocaria na cadeia e não daria um centavo, Mads - falei pela primeira vez desde os surtos anteriores.

- Verdade... Eu tenho cem dólares - a ruiva falou tentando manter algum tipo estranho de calma.

- Eu tenho dez centavos. Conta?

- Não, Nora... Agora shhhhh, precisamos do dinheiro ou vamos ser presas. Cinco mil... Deve ser o suficiente... - Mira falou olhando pro nada contando alguma coisa nos dedos.

- Já sei! Vamos pedir ao senhor Spen! - Nora falou como se fosse a melhor ideia do mundo.

Negamos, e ela fechou a cara, precisaríamos de anos pra ter aquele dinheiro, e não temos um emprego pra ter pelo menos metade da metade do necessário para consertar aquilo. Virei meu rosto esfregando minhas mãos nele freneticamente... Olhei pra Nora que mexia escondido no celular.

- O que ela tá fazendo? - questionei olhando pro sorriso nervoso dela.

- Precisamos de cinco mil. Cinco mil dólares - dava pra ouvir a voz do outro lado da linha, o celular estava no viva voz, e era o professor Spence, a chamando de louca e perguntando o por que?

- Ela não tá fazendo isso né? - Mira olhou indignada pra morena.

- Ela tá sim - Mads riu e eu continuei sem acreditar naquilo.

- Você tem merda na cabeça? Me dá esse telefone! - a menor do grupo se levantou e puxou o telefone com tudo, mas antes de desligar deu pra ouvir ele murmurando um: "Eu não entendo as crianças de hoje em dia. Será que estão envolvidas com tráfico? Acho que nã...".

- Merda... Ele vai perguntar o que foi tudo isso, na aula de amanhã. Vamos culpar você Enora.

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TOCANDO A FITA(CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora