Capítulo 4

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A casa fica silenciosa por vários minutos até que vejo Deimos entrar no quarto.

Ele não fala nada e caminha até mim, me surpreendendo quando passa os braços pela minha cintura e nos deita na cama. Meus olhos se arregalam em surpresa, mas não consigo falar nada quando Deimos descansa a cabeça no meu peito.

— Deimos...

— Mikhail. — ele sussurra, mas não entendo.

— O que?

— Meu nome é Mikhail. Mikhail Dmitriev.

Abro a boca surpresa com suas palavras. Por algum motivo, não me sinto desconfortável com sua proximidade, e sim, me sinto envolvida por seu corpo forte e quente colado ao meu.

— Bem, sou Violet Santos. — me apresento oficialmente e o escuto respirar fundo.

Ficamos alguns segundos em silêncio até que eu escuto Mikhail choramingar baixinho. Olho para baixo, encontrando ele esfregando o rosto nos meus seios. Lembro de uma amiga que amamentava o namorado e arregalo os olhos ao perceber o que ele quer.

— Você quer mamar?

Assim que a pergunta sai da minha boca, Mikhail se senta na cama, parecendo desnorteado. Ele me olha surpreso, voltando os olhos para os meus seios.

Ele parece...fofo?

— Era isso que você queria, não é?

Ele não responde.

Mordo o lábio inferior.

— Tudo bem.

Ele me olha de um jeito tão fofo que acabo sorrindo. Ele é mesmo um assassino? E se a resposta for sim, o que estou fazendo sorrindo para ele?

— Vem cá.

Me ajeito na cama para que ele possa se aconchegar em mim. Retiro minha blusa com certa vergonha, ficando apenas de sutiã. Meu rosto esquenta em vergonha.

— Não são muito grandes e...

— São perfeitos. — Mikhail me interrompe, olhando fascinado para os meus seios cobertos. — Assim como você.

Se antes eu já estava envergonhada, agora estou parecendo um verdadeiro tomate. Ele segura meu queixo quando abaixo a cabeça com vergonha, parecendo avaliar meu rosto.

— Afrodite é uma mera mortal ao seu lado.

Suas palavras me chocam. Não que eu seja aquele tipo de pessoa que menospreza a própria imagem, mas sou uma mulher negra que cresceu na sombra de garotas brancas, então é normal não acreditar em certas palavras que saem da boca de um homem bonito como Mikhail.

Sempre um anjo, nunca uma deusa.

— Obrigada, Mikhail. — murmuro envergonhada. — Isso é muito gentil.

— Porra, o que você fez comigo, doce nêmesis?

Mikhail se deita ao meu lado, encarando meus seios antes de puxar meu sutiã para baixo.

— Meus. — ele rosna, abocanhando meu seio direito com certa força.

— Aí.

— Desculpa.

Quase morro de amores quando sua voz sai embolada por conta do seio em sua boca. Ele até que é uma gracinha.

Me assusto com meu pensamento. O que estou fazendo ou pensando? Ele é um psicopata! Fofo, mas um assassino perigoso.

Droga! Eu sequer sei o que ele fez com aqueles dois policiais.

— O que você fez com eles? — Mikhail me olha nos olhos.

É um verde tão intenso que me vejo hipnotizada.

— Fiz ambos se arrependerem de terem tocado na minha mulher.

Minha mulher?!

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⏰ Última atualização: May 24 ⏰

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