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Que Lucerys era apaixonado por você todos sabiam, inclusive você.
Desde cedo você roubou o coração do inocente Velaryon,mas é claro que como uma boa nascida do fogo você usou isso ao seu favor.
Você sabia o favoritismo de seu pai Viserys por seus netos e sua primogênita.
Então quando mais nova você apenas dizia algo como "eu queria tanto isso...",com olhinhos de cachorro abandonado e Lucerys dava um jeito de fazer.
Óbvio que Rhaenyra percebeu isso e deu um alerta a Lucerys,dizendo que você estava usando o pobre coração dele.
Mas sinceramente ele estava tão apaixonado pela tia,que não ligou e continuou a fazendo as coisas para ela e a agradando.
Claro que você não estava usando apenas ele para seu bel prazer,mas também por que gostava de ver uma pessoa de dando tanta atenção.
Talvez no fundo você também fosse apaixonada pelo Velaryon,mas admitir isso em voz alta ou para si mesmo estava fora de cogitação.
Quando vocês tiveram que se separar por conta dos boatos da bastarda dos meninos Velaryon,foi como uma faca no pobre peito do menino.
Ele chorou,pediu aos deuses para que não ficasse longe de você.
Mesmo sua mãe dizendo que poderia mandar cartas,ele chorou.
- Mãe,por favor. Eu não posso ir sem ela. - Diz o pequeno com um olhar de choro.
- Lucerys a gente não pode continuar aqui, você poderá visitar [nome] sempre que quiser. - Ela diz acariciando os cabelos do filho.
- Mas é diferente,e se ela ficar triste? E se algum monstro te tar pegar ela e eu não poder protege-la? - Ele diz com uma preocupação tão grande que Rhaenyra quase riu e sentiu pena.
- Luce,[nome] ficará bem. Agora vá lá e se dispessa dela.
Quando Rhaenyra termina de dizer isso o menino sai correndo atrás de tia.
Ele corre até os jardins e vê ela em um canto com uma adaga na mão.
- [Nome]! - O garoto chega por trás e você se assusta deixando a adaga cair.
- O que é isso? - Ele pega a adaga.
- Era para ser um presente no seu aniversário,era de meu avô Baelor. - Você diz pegando a adaga do chão.
