Traços do destino

Baku e Singapura

Por Charles Leclerc

Minha vitória em BaKu, me deixou com uma diferença de 40 pontos de Max, que era o segundo colocado, Não era muito, ainda tínhamos 7 corridas.

Está semana Bia e Mathis fazem a inauguração do Bistrô. Seu avós vieram para Mônaco prestigiar a neta.

Estava uma loucura, Bia estava ansiosa, mas não deixava transparecer, mesmo por que a princesa Charlotte via estar na inauguração.

Uma das coisas que eu sempre admirei na brasileira é a capacidade de lidar com tudo com, sem deixar transparecer nenhum tipo de tensão.

- Bia vai ser um sucesso!

- Eu não tenho dúvida, trabalhamos bastante, eu e Mathis estudamos os gostos da população de Mônaco. Fizemos um espaço exclusivo.

Vasseur, Carlos, Rebeca, Lewis, Lando, Pierry, Kika, Vasseur, Joris, Andreas, os meus amigos de Mônaco e a maioria do Grid estariam na inauguração.

Bia estava linda, realmente minha noiva parace uma princesa.

Eu me troquei e fiquei admirando ela, Bia é sempre muito pontual, ela me enganou falando que o evento começaria às 19:00 e na verdade começaria às 19:30. Às vezes penso, como uma mulher linda desta, se apaixonou por mim.

Seguimos para o Bistrô. Eu me sentei com a minha família e os Lemon. Acabei auxiliando Bia recebendo os pilotos e Vasseur.

Como Bia já tinha dito a inauguração foi um sucesso. O brilho nos olhos de Bia olhando tudo que ela tinha realizado junto com Mathis e Leonel o chefe que ela tinha contrato era maravilhoso. Ficamos os cinco quando fechamos o restaurante Mathis, pegou um frisante e estourou para comemorar o sucesso, brindamos.

- Gostaria de agradecer a minha amiga e parceira de negócios, que sempre teve mais coragem que eu. Quando Bia me falou deste bistrô, eu achei uma loucura, mas eu estava enganado e mais uma vez, como sempre o seu faro para grandes negócios estava certeiro .
Um brinde à grande empresária à minha frente.

- Um brinde a nós, Mathis, a você por acreditar na minha loucura, a Fran por deixar, a Charles por me apoiar e a Leonel por ser o melhor chefe que Mônaco já conheceu.

Minha garota sorria satisfeita ela tinha arrasado.
Fomos para o carro e a música ecoava baixinha, chegamos ao apartamento e eu queria continuar as comemorações, peguei outro frisante e coloquei nas taças, seus dedos acariciavam a taça cujo líquido ainda parecia brincar com a minha língua numa explosão de sensações que se misturavam ao magnetismo daquele olhar penetrante que ela me dirigia.

Trocando olhares cheios de sedução e libido. A chuva torrencial caía lá fora e deixava a cidade mais bonita, era como uma mensagem subliminar de que pouco importava o mundo ao nosso redor, o que realmente valia a pena naquele momento eram só nós dois e nada mais.

Ainda com a roupa elegante da inauguração, seguimos para o quarto de mãos dadas sorrindo, pela felicidade que nós contagiava.

Ela deu mais um gole no frisante, mantive meu olhar fixo nela, Bia sempre teve um magnetismo sobre mim, seu corpo me chamava.

Eu liguei o som no quarto com uma melodia baixa e suave, a tomei pelas mãos e a embalei em seus braços, dançando e ela encostou a cabeça em meu peito e se deixou levar.

No encaixe de nossos corpos ao balançar da música, quando a virei e a puxei de costas para o meu peito, ela sentiu meu membro roçar em seu quadril e logo ela também estava excitada.