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Uma jovem moça acaba sendo abandonada por seu marido ao descobrir sua gravidez, ela desamparada sem muitos recursos e passando dificuldade com a miséria, ela consegue se abrigar em um pequeno vilarejo e começa a construir sua vida

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Uma jovem moça acaba sendo abandonada por seu marido ao descobrir sua gravidez, ela desamparada sem muitos recursos e passando dificuldade com a miséria, ela consegue se abrigar em um pequeno vilarejo e começa a construir sua vida.

Após nove meses seu bebê nasce, alguns moradores locais ajudam a jovem moça já que ela era boa com todos ali, ela deu a luz a um menino forte e saudável. Seu nome é, Asahi Drabek.

A jovem conseguiu manter uma vida estável para ele e seu bebê, a criança cresceu saudável e ajudava sua mãe com as coisas de casa, como organização e caçar alimentos para eles. A moça as vezes recebia a visita de um velho conhecido seu que a ajudava com alguns mantimentos, o pequeno garoto adorava as visitas desse seu "tio" já que ele ensinava o pequeno como ser um bom garoto e sempre ajudar sua mãe.

No início do inverno, um corvo fez um ninho na casa da moça, ela viu que a ave estava com a asa machucada e sentiu pena acolhendo o corvo em sua casa para cuidar de seu machucado. A pequena criança ficou encantado com a beleza da ave.

Após alguns anos a ave continuou morando com a família mesmo após sua cura, com o tempo o corvo deu a luz a somente um ovo, uma pequena ave totalmente desajeitada, a mulher aproveitou e ensinou seu filho como cuidar de animais, o garotinho de apenas 4 anos se apaixonou pelo filhotinho de corvo, uma conexão surreal havia acabado de acontecer.

Perto de seu aniversário de 6 anos sua mãe planejava algo especial para seu filho, já que ele mesmo tão novo era um ótimo caçador e também vendia parte da sua caça a coelhos, alguns ele vendia vivo e outros mortos.

--- Olá Asahi, como está sua mãe? - uma senhoria se aproxima da pequena banca de vendas da criança que a recebe com entusiasmo.

--- Oi vovó, a mãe tá bem, ela saiu para comprar algumas verduras e alguns remendos para nossas roupas.

--- Oh entendi... Toma, isso aqui é para vocês. - a senhora coloca uma pequena cesta com algumas frutas e legumes frescos.

--- ... Vovó não precisa, a senhora também precisa e..

--- Asahi está tudo bem, hoje a colheita foi boa, você e sua mãe sempre me ajudam então veja isso como um presente. - a mais velha afaga os cabelos da criança que pega a pequena cesta meio sem jeito. --- Sua caçada parece que foi boa também.

--- Consegui bastante coisa, o corvo que minha mãe acolheu sempre me mostra onde estão os coelhos, a senhora quer algum?

--- Sim, vou querer esse mais gordinho. - o garotinho vai até a gaiola do coelho e o pega entregando para a senhora. --- tá aqui as moedas por ele.

--- Valeu vovó.

--- Tchau pequeno, cuida da sua mãe. - a idosa acena gentilmente para o garotinho enquanto segue até sua casa.

Antes do final da tarde, o garotinho recolhe suas coisas levando de volta para sua casa que não era longe de onde ele ficava.

Sua mãe o recebe e o ajuda a guardar as frutas e legumes para elas não estragarem tão rápido, a mamãe corvo pousa na janela da casa e começa a cantar avisando que havia chegado.

A mais velha coloca algumas sementes para a ave que vai se alimentar junto de seu filhote. A noite chega e ambos se preparam para dormi, a criança já estava em um sono profundo ao lado de sua mãe, mas ela acaba sendo acordada com sons estranhos no calar da madrugada.

Eram ruídos que pareciam rosnados, mas não eram de algum animal, afinal, naquela região não tinham muitos predadores como ursos ou lobos.

A mais velha se levanta sem despertar seu filho e com uma adaga vai verificar o barulho, ao chegar na cozinha se depara com um monstro devorando os coelhos na gaiola, ela se assusta mas não emite nenhum som, ela tenta voltar para o cômodo onde estava seu filho mas se assusta o vendo no corredor.

--- Mamãe.... Porque está acordada? - o garotinho ainda sonolento não havia reparado no monstro que estava em sua cozinha, sua mãe no reflexo corre até o garoto o que chama a atenção da fera.

--- Só fica quieto meu bem. - a mulher com seu filho no colo tenta sair pelos fundos da casa mas o mostro a puxa pela perna.

A mulher na tentativa de salvar seu filho entrega outra agada apara ele e o empurra pela janela o derrubando para foda da casa, Asahi assustado com tudo isso começa a chorar quando vê o corvo de sua mãe entrando na casa, os gritos da ave pareciam afastar a fera. A mulher consegue sair mesmo machucada e pega seu filho no colo, o monstro também sai da casa e em sua boca estava o corvo que havia ido salvar sua mãe.

A mulher não para de correr até chegar no centro da vila, seus olhos se arregalam ao ver toda a vila sendo atacada por esses monstros, havia várias pessoas mortas no chão, era um verdadeiro massacre.

--- Mamãe a vovó! - a criança grita vendo a mais velha, mas ela acaba sendo pega por um dos monstros.

--- Não olha meu amor, não olha. - ela tampa os olhos de seu filho e o cobre com um seu cobertor que estava em suas mãos.

Ela tenta correr para se salvar e salvar seu filho, mas um monstro os atinge arremessando algo, ela acaba quebrando a perna e se esforça para não gritar de dor.

O garotinho percebe o monstro vindo e tenta ajudar sua mãe, o monstro iria ataca-lo quando o filhotinho da corvo aparece com uma tocha e joga no monstro para atrasá-lo. A mulher consegue se levantar com a criança e correr para longe, o corvo guiava seu caminho deles, era como uma luz de esperança... Mas, um outro monstro sai de um beco escuro e os ataca, ele consegue arrancar um dos braços da mulher, ela chuta seu filho para longe na tentativa de salva-lo.

--- Fuja meu filho! Não se preocupa comigo, se salve! - ela começa a esfaquear o monstro para deixá-lo mais lento. --- Corvo! Cuide do meu menino por mim.

A ave canta e começa a puxar a criança pela gola do quimono e a borda do cobertor para o incentivar a andar, o que não dá muito resultado já que outro oni aparece e avança no garoto. A criança ao meio do choro fecha seus olhos, em segundos sente alguém o pegando no colo.

Ao abrir ele reconheceu o homem que estava com ele, era seu "tio", o rapaz que visitava sua casa as vezes para ajudar sua mãe.

--- Eu sinto muito garoto... - o rapaz cobre o garoto com o cobertor que ele segurava.

A pequena ave os seguia para fora daquela floresta deixando para trás o vilarejo que foi destruído em um ataque de onis. O garoto acaba desmaiando nos braços de seu salvador por conta do cansaço e de alguns machucados.

A partir desse dia, essa criança estava marcada pela crueldade dos onis, de um dia para o outro na madrugada de seu aniversário de 6 anos, ele perdeu sua família e sua casa.

𖤍..𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎..𖤍

𝙽𝚒𝙲𝚃𝙾𝙵𝙸𝙻𝙸𝙰 | Kimetsu No YabaOnde histórias criam vida. Descubra agora