Acordei cedo para ir para o centro, onde tem literalmente todas as lojas de arte possíveis, meu paraíso na terra.Lá tem de tudo, e eu vou direto na minha loja preferida, quase todos os meus materiais são de lá, e como é a McLaren que vai pagar... Vai ser festa!!!!
Fico me perguntando se essas coisas vão ficar comigo no final de tudo, eles que estão pagando, mas o que raios eles vão fazer com tanta coisa de arte?!?!?!
Pego 3 tipos de pincel pra cada um deles, várias tintas de muitas cores, duvido que eles saibam misturar as cores primárias.
Acabo pegando algumas coisas pra mim também, e passei a manhã toda lá, almoçei em um restaurante ali perto que eu gosto muito, mas raramente vou por ser um pouco longe da minha casa.
Durante o almoço, o Oscar me avisa que está vindo para a minha casa, termino de comer rapidinho para poder ir embora.
Quando chego, abro a loja, e ele chega em uns 20 minutos, ele está sentado atrás do balcão, enquanto eu organizo e limpo algumas peças, estávamos distraídos apenas conversando.
O sininho da minha porta toca.
Eu me viro para dizer bom dia, e para dizer que se precisassem de ajuda, era só me perguntar.
Quando eu o vejo, Miles. Acompanhado.
— Maia? — Ele diz, aparentemente feliz que está me vendo — Meu deus é você mesmo!
Ele chega perto para me abraçar, e eu dou um passo para trás.
— Olá, Miles, fique a vontade, se precisar de ajuda é só me chamar.
Eu me viro para ir até atrás do balcão, quando ele me vira puxando meu ombro.
— O que é isso, honey, vem cá, deixa eu te dar um abraço.
Mais um passo para trás.
Quando um vulto passa por mim e fica entre eu e o Miles.
— Oi, cara! Nem tinha te visto ali — Ele estende a mão para um aperto de mão.
Eles apertaram as mãos, e um clima bem desconfortável se situou, e é claro que em vez de ficar quieto o cara precisava falar merda.
— Eai, já percebeu que a vida de artista não dá em nada? — Miles diz como se soubesse alguma coisa sobre a minha vida.
— Na verdade, não, mas isso não é da sua conta, se precisar de ajuda é só chamar — Dessa vez ele me deixa ir para atrás do balcão, e o Oscar me segue.
A namorada do Miles escolheu um lindo vaso, e enquanto ela paga, ele está de longe me encarando feio.
— Precisa de mais alguma coisa, Miles? — Eu pergunto assim que a garota termina de pagar.
— Só me perguntando como que esse cara te aguenta, você sempre foi chatinha.
Como que um homem pode ser tão sem noção?
— Pelo menos não me falta caráter, e eu nunca tentei obrigar ninguém a fazer coisas que a outra pessoa não quisesse — Respondo antes que o Oscar pudesse falar qualquer coisa.
A namorada dele anda até ele, receosa após o que eu disse, que pega na mão dela e eles saem da loja. Só consigo ouvir um "crazy bitch" (vadia maluca) antes do sininho da porta tocar.
Antes que a porta pudesse ser fechada, eu vejo o Oscar saindo de onde ele estava parado, andando até a porta, e deixando um soco no queixo do Miles, que cai e se levanta rapidamente, saindo correndo de lá aos xingos.
O Oscar balança a mão dele, com certeza doeu, eu só saio de trás do balcão e caio nos braços dele, que me segura como se a vida dele dependesse disso. Dessa vez eu não consigo segurar, coloco as duas mãos no rosto dele, e o beijo como nunca beijei ninguém na vida.
Demora alguns segundos para entrarmos em sintonia, mas quando entramos é como se mais nada tivesse importância, os problemas fugiram e existia apenas eu e ele, nós éramos o mundo.
Nem toda a descrição vai passar tudo que eu senti naquele momento, me senti completa, com as mãos dele na minha cintura, me segurando firmemente, que mesmo após o beijo, continuaram lá, como se ele estivesse segurando a coisa mais preciosa da galáxia.
Ele passa a tarde toda por lá, conversamos sobre o Miles, expliquei basicamente tudo que o Miles fez comigo, deixei todas as peças do quebra cabeça chamado Maia, para nós montarmos juntos. Eu fecho a loja, então no universo só existia eu e ele, nós éramos o universo de coisas que eu desconhecia.Eu me sentia em uma música da Laufey, nos perdemos no espaço-tempo, quando eu percebi já eram 19 horas, decidimos ir à cozinha, eu preparei a janta para nós, enquanto ele estava sentado no balcão, me contando sobre a manhã dele com a galera da McLaren.
Nós comemos, e eu pergunto se ele não queria dormir comigo, iríamos ao mesmo lugar no dia seguinte, e não tinha o porque eu pedir um Uber até Mônaco, se ele poderia me levar.
Ele aceita, e vai até o carro buscar uma pequena mala com algumas roupas que ele mantinha lá, precavido eu diria.
Nós parecemos um casal de idosos, não fazemos nada além de escovar os dentes juntos, e ficar de dengo até as 22h, quando eu caio no sono.
872 palavras
Como prometido, está aí o capítulo 6 😁Eu sinto que esse final não ficou taaaaoo bom, mas foi oq eu consegui fazer queridosss
Enfim, não sei quando volto, mas juro pra vcs q tem uma pessoinha de tempos em tempos me lembrando dessa ficBeijocas da autora mais atrasada desse app, tchauzinhoooo 🧡
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Petite Tulipe - Oscar Piastri
Roman d'amourMaia é uma artista com um passado complexo, Oscar é um piloto de fórmula 1 que a lembra muito de quem era antes do seu trauma. "- Oscar, essa é a... - Maia, Maia Pairt - Eu me apresento rapidamente, estendendo a mão para o garoto bonito na minha fre...