5' cafè

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ding-dong

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ding-dong

— Se lembre do que eu te falei da última vez — O senhor diz e vai embora rapidamente, mas sem antes cumprimentar o australiano na minha porta, como se já se conhecessem.

— Eu já vi esse cara em algum lugar — O Oscar diz com uma cara confusa, mas logo a deixa de lado para um semblante calmo — Vamos?

— Vamos! — Digo tão confusa quanto, logo me recompondo e saindo acompanhada do belo piloto ao meu lado.

Convenci ele a irmos a pé até a tal cafeteria, já que eu a conhecia e não era longe.

Quando chegamos, escolhemos uma mesa e sentamos, eu logo pedi um café com leite condensado que eu sempre peço lá, com um croissant, ele pediu um expresso com um lanche natural.

— Até parece que nós estamos aqui para fazer negócios, não? — Faço graça endireitando a postura e lhe oferecendo a mão, como se fossemos fechar um contrato — Pois bem, senhor Oscar Piastri, vamos fechar essa venda?

— Com certeza, senhorita Pairt — Ele diz aceitando a mão, e tenta fazer uma cara séria — eu quero cinco dos seus homens para proteger o pacote.

— Dois homens! Onde já se viu tamanha atenção que o pacote teria com essa quantidade? — Continuo a brincadeira, como se esse tal pacote fosse algo de muita importância.

— Quatro!

— Três! E não se fala mais nisso! — Ele parece pensar um pouco, mas desiste.

— Ok, ok, serão três homens, mas então terá que ser às exatas 3:26 da tarde, fora desse espectro é muito perigoso — Ele diz como se soubesse sobre o que está falando.

— Eu concordo, mas o senhor se lembra que o anel é de época e é feito de plástico? — Falo a última parte, como se fosse um crime dizer aquelas palavras em voz alta.

— Fale baixo! — Ele diz chegando perto demais por cima da mesa e eu me aproximo também, como dois pólos que se atraem — Você não sabe quem pode estar ouvindo nossa conversa.

— Você tem razão, mas diga-me, depois da entrega no dia combinado, seria possível um encontro com a minha cliente nessa exata data, em dois anos? — Digo indo averiguar a hora, 3:26, a mesma hora que ele disse.

— Com certeza, só me responda — Ele se ajeita na cadeira, voltando para trás, eu faço o mesmo — Sua cliente seria tão bela quanto a senhorita?

— Com certeza — Eu sinto minhas bochechas queimarem — Mais bela ainda, eu diria, perfeita para o casamento que o anel será usado.

— Não sabia que isso era possível...

Somos interrompidos pela garçonete, trazendo nossos cafés e as comidas. Nós começamos a rir quando ela se afasta.




 Nós começamos a rir quando ela se afasta

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Petite Tulipe - Oscar PiastriOnde histórias criam vida. Descubra agora