Eu, Ayla Jones, e O Bife

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Aqui vai o reescrito com mais detalhes:

Acordo em uma casa acolhedora, com o meu treinador, Jason, e mais uma mulher, que parecia aflita e preocupada. Com as mãos sobre meu rosto, os dedos dela passaram pela minha testa limpando meu suor, enquanto seus olhos escuros e profundos me observaram e logo caíram após um suspiro de alívio.

- Achei que tinha matado ele - disse ela, com uma voz suave, mas com autoridade, e um tom de preocupação que me fez sentir como se fosse um filho.

Jason se aproximou, com um sorriso simpático, mas com um olhar mais suave do que o habitual. Ele parecia... domesticado.

- Não, não matei ele... desta vez - brincou Jason, com um tom de voz mais baixo e respeitoso.

A moça o olhou feio, com as sobrancelhas franzidas e os lábios apertados.

- Não é engraçado, Jason! Você quase o matou! - disse ela, com um tom de voz firme, mas com um toque de carinho.

Jason se encolheu, como um menino repreendido.

- Desculpe, amor. Não foi minha intenção.

A moça se virou para mim, com um sorriso.

- Você está bem, mocinho? Quer comer alguma coisa? Posso lhe preparar algo para almoçar.

Jason ressalta:

- O treinamento já acabou, se quiser ir para sua casa, eu vou entender.

Eu pensei: "Ir para casa? Não, obrigado. Ainda tenho que sobreviver ao treinamento... e à essa mulher que parece ter um talento especial para fazer Jason se calar."

- Não, no momento eu... - respondi, tentando ser positivo e dizer algo, estando com dificuldades. - ...vou ficar.

A moça sorriu, e seus olhos brilharam como se minha presença fosse um agrado.

- Ótimo! Vou preparar algo especial para você.

Jason se levantou, e se aproximou da moça pqra afirmar que:

- Vou ajudar. - porém, a moça o olhou, com um semblante ameaçador.

- Não, você vai sentar e se comportar. - disse ela, com um tom de voz firme. Jason, para minha surpresa, sentou-se novamente, com um sorriso, e ainda correspondeu ela dizendo de forma dócil:

- Sim, minha rainha.

"Rainha? Essa é uma história que eu quero saber mais sobre.", pensava intrigado com a química cômica que os dois possuíam.

A moça trouxe uma água gelada e a melhor que já tomei. Talvez por estar sendo bem recebido, eu tenha sentido um gosto melhor.

- Obrigado... - sentindo-me um pouco melhor, agradeci a ela, que sorriu para mim e acariciou meu cabelo como minha tia Sarah ao dizer:

- De nada, mocinho.

Foi então que Jason se levantou novamente, decidido em ajudar.

- Vou verificar se o almoço está pronto.

A moça o olhou da mesma forma anterior, e tentou o repreender, porém foi interrompida pelo mesmo:

- Não estrague tudo, Jas-

- Não vou, não vou. Prometo.

"Essa é uma aposta que eu não faria.", eu pensei me reerguendo.

Enquanto observava a interação entre Jason e a moça, eu notei que ele parecia mais... humano. Menos o cavaleiro implacável que me treinava, e mais um homem que estava apaixonado.

Scott Carter - O guerreiro afávelOnde histórias criam vida. Descubra agora