Rose Prick - Capítulo 2

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Hi bitches!!

Amando a interação de algumas divas, decidi liberar antes da semana que vem. Gostaria de dedicar o capítulo à aurora (rebelsheart) a maior e primeira incentivadora da obra. E para a isa (madonnacefala), que parece estar morrendo por essa atualização.

Continuem interagindo e comentando nos capítulos, para me servir de incentivo. Espero que vocês se envolvam nesse!

!Enjoy¡ :)

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New York City, Upper East Side - 09:20 AM

Mad Point Of View

Meus rosto foi atingido pela luz do sol, e de uma forma mais distante, eu podia ouvir vozes e sons estridentes. A tarefa de abrir os olhos nunca me pareceu tão difícil, minhas costas estavam doloridas e uma ardência estranha na minha costela se fazia presente. Olhando em volta, percebo a jaqueta de Joanne jogada no sofá do meu quarto, e automaticamente me dou conta do que aconteceu no dia anterior. No caminho até a suíte, consigo ouvir a voz de David, meu filho, e a risada das meninas ecoavam mais alto.

Pelo espelho grande que ocupava uma parede inteira do banheiro, estava nua, e observava os arranhões avermelhados. Os mesmos que causaram a ardência na minha costela. A caminho do chuveiro, ouço a porta do meu quarto ser fechada, e Joanne aparece na porta do banheiro. Estava vestida com um blusão meu, literalmente meu, estampado com a minha cara bem grande. O cabelo preso em um coque bagunçado, e me olhava de cima a baixo com um sorriso sem graça, sorriso de quem sabia que não deveria estar ali.

— Bom dia, Mad... - Disse, adentrando o banheiro e caminhando na direção do box.

— Sabe que não deveria ter dormido aqui. - Falei, enquanto estava debaixo da água lavando meu cabelo.

— Acho engraçado que você não me impediu. Eu amo tanto seus filhos, não sei por que não posso dormir aqui. Todos ficaram felizes em me ver, sabe?

— Não quero que eles fiquem confusos em ver você amanhecer aqui, nem que me perguntem sobre nós duas.

— É tão difícil explicar que somos amigas que transam? Desce, vamos tomar café... Daqui a poucos minutos eu tenho que ir. - Joanne saiu do banheiro, sem ao menos me dar a oportunidade de responder.
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A minha cozinha estava, como sempre, uma loucura. David estava no fogão, fazendo panquecas, Stella o ajudava a colocar a massa na frigideira enquanto ele manejava a espátula. Havia talheres, panelas e sujeira em todo o balcão. Estere estava alugando Joanne e mostrando seus desenhos, em cima da ilha, no meio da cozinha.

— Que bagunça é essa na minha cozinha? - Os peguei de surpresa, fazendo Estere me olhar como quem viu um fantasma, e David quase derrubar uma de suas panquecas.

— Onde está o meu bom dia? - Indaguei, com as mãos na cintura e as sobrancelhas arqueadas.

— Bom dia, mamãe!!! - Exclamaram, em coro, como faziam todos os dias. Mas, dessa vez Joanne participou também, já acostumada com os nossos hábitos.

Dei um beijo na cabeça de cada um, e fui em direção à geladeira pegar uma garrafa de água.

— Olha, sua filha é extremamente talentosa, o que você está fazendo com elas? Forçando-as na aula de arte? Puta que pariu. - Joanne estava folheando o caderno de Estere, com uma expressão engraçada de espanto.

— Elas são minhas filhas. Essa é a aula que elas presenciam todos os dias. - Debochei, enquanto andava até as duas. Observei o caderno, todas as folhas eram preenchidas até as bordas, desenhos que pareciam psicodélicos, coloridos, ocupavam toda a página.

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