ALABI - cc/you

First Kiss

S/n Twing Point Of View
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Chegar em casa depois de uma noite agitada era sempre um alívio, mas hoje foi diferente. Subi as escadas em direção ao quarto, meu corpo queimando com um desejo implacável. Kieran ainda não havia chegado. As quintas-feiras eram nossos dias de paz, onde nos dávamos um tempo para sair com amigos e recarregar as energias.

Entrei no banheiro e encontrei minha banheira já preparada, o vapor cálido subindo, convidativo. Decidi que precisava de um copo de vinho, algo para acalmar esse fogo incontrolável. Desci rapidamente até a cozinha, peguei uma taça e voltei ao banheiro.

Os pensamentos sobre Camila perseguiam minha mente. O que era isso? Nunca senti tal atração tão avassaladora. O banho deveria me ajudar a relaxar, mas em vez disso, amplificou meus desejos. Eu queria Camila, queria que ela me tomasse de uma forma que ninguém jamais conseguiu.

— Amor? — a voz de Kieran me trouxe de volta à realidade.

— S/n?

— Estou aqui, amor — respiro fundo, tentando esconder a turbulência dentro de mim.

— Está tudo bem? — ele pergunta, se aproximando.

— Sim, só... fiquei com sono, resolvi vir embora mais cedo — menti, e ele pareceu aceitar.

— Vou preparar a cama, tá? Os meninos ainda estão lá embaixo. Deixo você descansar tranquila. — Concordo, passando a língua entre os lábios. Tempo depois, despedi-me da banheira e me sequei, deitando-me nua na cama, esperando que o sono trouxesse algum alívio.

Camila Cabello Point Of View

S/n estava em um estado de irritação que eu nunca havia testemunhado. Dinah e eu caminhávamos até seu escritório, podendo ouvir a intensidade em sua voz enquanto falava ao telefone, aparentemente em alemão.

— Que foi agora? — perguntei a Dinah, que deu de ombros. S/n desligou o telefone e nos olhou com fogo nos olhos.

— Quem do setor de Kieran assina as propostas? — perguntou.

— Acho que o Matthew... — Dinah respondeu incerta.

— Reunião com o setor inteiro, AGORA! — S/n grita, e o poder em sua voz me faz cruzar os braços. Dinah sai da sala às pressas, deixando-nos sozinhas.

— Tá estressadinha hoje... isso com certeza é falta de sexo — provoquei, vendo seu rosto se contorcer de surpresa e raiva antes de marchar até mim, com uma fúria feroz em seus olhos.

— Como se você soubesse o que é sexo, não é Camila? Sua ex-noiva te deixou no altar por um motivo, e nem o sexo deve ter prendido — falou com desdém venenoso. Como ela sabia disso?

— Você não sabe nada sobre minha vida, S/n.

— Sei tudo. Acha mesmo que deixaria você trabalhar aqui sem saber quem você é? As notícias correm rápido, Camila. — Seus olhos me perfuraram.

— Eu não fui deixada no altar por causa de sexo, S/n — minha voz saiu baixa, mas cheia de confiança.

— Não tem como eu saber, a menos que você me mostre — seu tom era um desafio direto ao meu orgulho. Antes que pudesse reagir, ela avançou, e minhas mãos encontraram sua cintura enquanto minhas costas batiam no armário de ferro.

— Não queira que eu te mostre algo. É errado, e você é uma mulher casada. — Suas mãos acariciaram minha nuca, criando uma onda de choque.

— E quem se importa, não é? — S/N juntou nossos lábios em um beijo explosivo. Era o encaixe perfeito, um encontro inebriante de nossos desejos. Cada investida de sua língua era uma faísca que incendiava todo o meu ser.