Em 25 de dezembro de 1991, Harry encontrou duas coisas muito especiais que se tornariam seus primeiros segredos.
A primeira era a sala estranha, repleta de tesouros e objetos repletos de energia mágica.
O segundo foi o menino no espelho.
(ou aquele...
capítulo final porque eu realmente me esforcei para transformá-lo em algo que me agradasse, apesar de ter sido escrito há várias semanas haha! conseguir escrevê-lo para ser vago/um pouco confuso e apenas incompreensível foi difícil.
Espero que vocês gostem mesmo assim!!
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Texto do capítulo
“E cada parte do todo cai
E não posso saber que sabia, exceto
Aqui e ali, em bolsos frios
Da lembrança, sussurros fora do tempo.”
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Fevereiro de 1938
Na conjuntura da vida e da morte, Tom ficou à deriva.
O espaço ao seu redor parecia pegajoso e úmido. Ele deveria estar com calor, desconfortável. Mas tudo o que ele sentiu foi um arrepio profundo na alma. O tipo de frio que dói até os ossos, envolvendo sua forma como gavinhas de gelo.
Isso foi morte? Isso parecia certo, mas parecia tão errado. Onde quer que ele estivesse, parecia vivo. O vazio pulsava ao seu redor, pulsando como um batimento cardíaco. Implacável em seu ritmo, poderoso o suficiente para arrastá-lo cada vez mais fundo. Um fluxo e refluxo eterno que o fez afundar, descer, descer até ser totalmente consumido.
Impotente, sugado pelo nada desolado e insondável.
