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Ponto de vista dele:

   Estou na janela do meu apartamento observando a chuva se derramar do céu. Sempre gostei da chuva e de como ela me acalma em dias ruins. Mas sabe o que é melhor? Chuva e [Nome].

   Vou até a adega e pego um vinho, despejo a bebida em uma taça e volto a observar as gotas caírem e escorrerem pela janela. Até que percebo uma criaturinha correndo na rua.

   É ela.

   Não penso duas vezes antes de entrar no elevador para ir até ela. Eu a magoei dias atrás, não sabia como me desculpar, mas acho que já está na hora e essa não poderia ser a melhor.

   — [Nome]! — grito seu nome, ela olha pra mim e vem em minha direção.

   — O quê... — Não a deixo terminar de falar, agarro seu corpo contra o meu em um abraço que aquece apenas meu coração.

   — Me perdoa? — pergunto, ainda agarrado a ela que não me responde, apenas me puxa para o meio da rua.

   — Eu te perdôo se você prometer que não vai mais ficar longe de mim.

   — Eu prometo, coração — digo e junto nossos lábios em um beijo caloroso. Nos afastamos e ela gira com os braços abertos, como sempre fazia.

   — Você se lembra o que eu disse quando me pediu em namoro?

   A chuva.

   Você se lembrará de mim assim que a chuva chegar

   E eu sempre vou lembrar, mesmo que ela nunca chegue.

'𝐼𝑀𝐴𝐺𝐼𝑁𝐸𝑆Onde histórias criam vida. Descubra agora