𝕏𝕍𝕀𝕀

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Mito estava aliviada que Kushina havia ido passar uns dias com seus avós e por isso não iria vê-la naquelas condições.

Após Tobirama deixar a Uzumaki em casa e se certificar que ela estava bem, ele foi conversar com os dois alfas que a molestaram.

Segundo a localização que Hashirama enviou, eles estavam em um bar curtindo a vida.
Ele fingiu se tornar amigo deles e os fez admitir os crimes que cometeram não só naquela noite como no resto das suas miseráveis vidas.

Como eles admitiram tanta coisa, Tobirama não teve problema nenhum em chamá-los para um beco e os matar ali mesmo.
Ele odiava perder o seu tempo com esses pequenos lixos.

Por estar quase amanhecendo, depois dele deixar os corpos no QG, ele foi tomar banho na casa do seu irmão para que não houvesse chance de seu omega e filhote o verem todo ensanguentado.

Ele certamente demorou mais do que o previsto tendo em conta que voltou para casa às 7 da manhã e encontrou Izuna no sofá, forrado em um edredom.

— Onde você estava? - Izuna estava bravo.

Tobirama só viu Izuna bravo quando o menor descobriu que o Senju fumava.
Foi uma briga das sérias e Tobirama com certeza não queria repetir isso.

— Oi, Izu.

— Eu não lembro de ter falado "oi". Eu perguntei onde você estava.

— Eu mandei mensagem pra você falando que houve uma emergência no trabalho, Izu. - ele tentava ser cuidadoso com cada palavra. — As coisas acabaram escalando e demorei mais do que eu queria porque fui tomar banho na casa do Hashi.

— E por que foi tomar banho na casa dele? Não queria que eu sentisse o cheiro de outros omegas?

— Não queria que você sentisse o cheiro de sangue das pessoas que eu andei matando por aí. - ele respondeu sem hesitação nenhuma e um pouco magoado com a acusação do omega.

Izuna levantou do sofá, parou bem na frente do alfa e olhou firmemente para os seus olhos como se estivesse tentando lê-lo.

— Me desculpa. - ele apoiou a cabeça no peito alheio completamente envergonhado das acusações que tinha acabado de fazer.

— Não faz mal, Izu. É normal você ficar desconfiado e eu acho que ficaria mais triste se você não se importasse.

— É claro! Você é literalmente um Deus grego, como é que eu posso não me importar? - fingiu ficar bravo. — Você é que não precisa se preocupar comigo porque literalmente ninguém olha para mim. - revirou os olhos. — É injusto isso!

— Izuna, se você soubesse a quantidade de pessoas que quebram o pescoço quando você passa. . . Eu não sinto ciúme de olhares mas se alguém algum dia tocar em você essa pessoa fica sem mão.

— Então você só sente ciúme de quem encosta em mim?

— Não é ciúme. Está mais para raiva e uma vontade de arrancar os dois braços da pessoa. - ele falou normalmente. — Mas chega desse assunto. - Tobirama segurou seu omega no colo e o levou para o quarto. — Vamos dormir.

𝒟ℯ𝓈𝓉𝒾𝓃ℴ {𝕋𝕠𝕓𝕚𝕚𝕫𝕦}Onde histórias criam vida. Descubra agora