4. Faça-me Tremer

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• Nat POV

Max me humilhava quase que diariamente, e o amor terno que eu sentia por ele antes havia se transformado em raiva.

Mas nessa situação, com ele sob o meu corpo, suado e com uma ereção visível, enquanto me tocava em áreas que ninguém nunca havia tocado antes, fez com que um novo sentimento surgisse em mim, um sentimento que não conseguiria colocar em palavras, mas que estava lá crescendo lentamente.

Com um olhar faminto no rosto, Max desabotoa a própria calça e a abaixa até a altura das coxas, exibindo orgulhosamente o seu pênis ereto e encharcado de pré-gozo.

- Olhe - Ele passa a mão por baixo da minha cabeça e segura em meu cabelo, eu fecho os olhos com a dor em meu couro cabeludo- Abra os olhos, porra! - Ele esbraveja e eu faço o que ele manda.

O visconde começa a se tocar na minha frente, em um vai e vem vagaroso, com uma expressão perdida, me olhando cautelosamente e isso fez com que eu me excitasse também, somente observando os movimentos preguiçosos de sua mão fechada em volta de seu eixo.

Quando os movimentos foram se intensificando, ele começou a olhar mais atentamente para o meu corpo, seu olhar queimava a minha pele. Não percebi quando começou, mas senti a minha entrada pulsando, totalmente lubrificada, o pau dele poderia simplesmente deslizar para dentro.

Então isso que é ser um ômega?

Eu não deveria me sentir assim, era apenas um jogo, eu não deveria gostar da sensação de ter um alfa como Max me desejando. Mas...

"Eu quero ele dentro de mim", penso.

Conforme a excitação aumenta, sinto minha pele arder como se eu estivesse perto demais de um vulcão. Estávamos em um quarto relativamente grande, mas não parecia haver espaço o suficiente para nós dois. Sem me importar com a decência ou decoro, deixando meus instintos me dominarem, pergunto.

- Você não vai me foder?

Sinto os feromônios de Max ficarem mais intensos e suas mãos me apertarem mais. Ele me vira novamente na cama, pressionando seu corpo grande contra o meu, me sinto tão perdido e fora de mim, que suponho que poderia latir se ele pedisse. Ele puxa meu quadril para cima e pressiona minha cabeça no travesseiro com uma mão, me deixando completamente exposto. E eu gosto disso, quando ele toma o controle de tudo, e me maneja como uma boneca de pano. Então seus dentes cravam na pele macia da minha bunda o que me deixa desnorteado, ele me dá um tapa, forte o suficiente para com certeza pintar as minha nádegas de carmesim.

O Visconde não parecia estar em si, olhei de soslaio e vi seu rosto, cheio de luxúria, como se estivesse mergulhado em desejo. Ele tira o seu cinto e puxa minhas mãos para as costas me prendendo com o mesmo, sem que eu perceba, começa a pincelar seu pau na minha entrada, e juro que estou pronto para tudo que ele quiser me dá, sinto ele fazer uma leve pressão para entrar, mas então tira novamente. Eu soltou um quase miado.

- Me diga que você quer parar! Que você tem nojo de imaginar meu pau te fodendo, peça pra parar antes que seja tarde demais... - Max demanda, sua voz sensual, parecendo ter tido um relapso súbito de consciência, como se não tivesse forças o suficiente para parar por conta própria.

Aquelas palavras despertaram em mim instintos primitivos, tais quais guiavam nossos ancestrais. Quando um ômega encontrava um alfa viril o suficiente, que sentia que podia ser seu parceiro, o instinto era simplesmente se deixar ser fodido e era isso que eu queria. Não era rosas e nem um pedido fofo de namorado, eu só queria exclusivamente ser levado por aquele homem até o limite. Da forma mais truculenta e bestial que existia.

- Eu não quero parar P'Max! - Digo manhoso. - Eu quero sentir cada centímetro do seu pau dentro de mim, você pode me comer à vontade e quando terminar, por favor, goze dentro. - Movimento minha bunda em direção ao seu pau, ansioso com o quê está por vim, assim que o sinto, me movimento para trás, fazendo com que a cabeça do seu membro deslize um pouco para dentro.

O Visconde E Eu ( MaxNat)Onde histórias criam vida. Descubra agora