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Notas Iniciais

Oi! Desculpem, eu dei uma sumida... muita coisa mudou na minha vida (eu literalmente me mudei hushush), tem a faculdade e tudo mais. 

Agradeço por vocês me enviarem mensagens me incentivando a não esquecer essa fic no churrasco. Eu leio todas, sério! <3

Fico feliz quando posso saber o que acham através dos comentários! 

Esse capítulo é o inicio do inferno dessa temporada, então, eh... vocês vão ficar bravos. Enjoy!

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Capítulo 9: Um vilão que mora no passado

Choi San despertou em uma sala escura.

Um espelho escuro e fumê cobre uma parede, escondendo os observadores que se encontram do outro lado. Por trás desse espelho, os membros da facção observavam cada movimento, planejando suas próximas abordagens.

O ambiente era permeado pelo som constante de gotejamento de água, ecoando como uma melodia soturna. O cheiro de mofo e umidade paira no ar, mesclando-se com um odor metálico que traz à mente memórias de violência e opressão.

As janelas do quarto estão trancadas e cobertas com grossas cortinas negras, mantendo a escuridão do lado de fora.

No canto mais distante, uma mesa com instrumentos de interrogatório evoca um sentimento de apreensão. Alicates, correntes, facas afiadas e outros objetos sinistros são dispostos com precisão, prontos para serem usados como ferramentas de intimidação. Cada um deles era um lembrete visual das atrocidades cometidas no passado.

O quarto de interrogatório era um lugar onde o medo era cultivado, onde segredos eram arrancados e onde vidas eram alteradas para sempre. Ele se torna uma metáfora da crueldade e do poder implacável da facção, um testemunho sombrio da força que eles começam a exercer sobre aqueles que se atrevem a desafiar sua autoridade.

— Choi San — Yeonjun recuperou a atenção dos demais para si, a voz fria e rouca ecoando pelo cômodo que não oferecia nada além de um prelúdio de dor e crueldade. — Levanta e pega uma cadeira — apontou para uma das enferrujadas. — Coloca na minha frente, vamos conversar cara à cara.

Observando San, Yeonjun pescou uma cadeira com uma das mãos e a girou no ar, sentando com ela ao contrário, apoiando os dois cotovelos no encosto e aguardando San imitá-lo. Hesitante, e com a sombra dolorosa de fisgadas nas costelas e na coluna, alcançou uma cadeira aleatoriamente e a arrastou até onde Yeonjun mandou, sentando adequadamente na frente dele.

— Nós já conversamos o suficiente — San proferiu inexpressivo. — Não tenho interesse algum em falar com um mascote como você, eu quero o seu chefe.

A respiração de Yeonjun era pesada, o olhar pontual e crítico. Era como se ele estivesse em busca de algum conteúdo para ser lido impresso nas íris castanhas de San. Em seu semblante denso e indiferente havia escoriações e hematomas, como se fosse uma vitrine de suas brigas intermináveis as quais sempre saía vitorioso. Os punhos estavam calejados, era perceptível que novos cortes tinham sido criados há pouco.

Era como uma fera aguardando um único sinal vermelho para tomar uma ação. San esperou, mas nada aconteceu. A tensão o dominou, a ansiedade o fazia combustar. Era uma batalha psicológica que ele não tinha estruturas para vencer.

— Você já conhece ele.

O estômago de San embrulhou, reconhecendo dentro de si mesmo que era verdade, porém, uma que repudiava e se recusava a aceitar.

— Se eu já conheço, porque ele está tão tímido em vir falar comigo?

— Tigre tem coisas mais importantes para fazer — Yeonjun cuspiu uma risada repugnante. — Ele perdeu muito tempo na ilha com você.

CA$HOUT | MAFIA ATEEZ | TEMP FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora