Olá pessoas lindas e maravilhosas. Perdão pela longa demora e perdão pelo horário 😭
Obrigada por todo carinho e apoio, vocês são incríveis e amo vocês 🥺💜
Apenas para uma breve explicação: eu demorei tanto porque eu moro no Rio Grande do Sul e como a maioria já deve saber, a situação por aqui não está fácil devido a tanta chuva, enchente, falta de luz e tudo mais..., então foi difícil conseguir ânimo para escrever. Felizmente comigo e com minha família está tudo bem. 🙏 Vida que segue e vamos nos reerguer. 🫶
Dito isso.
Escrevi demais quando me acalmei 🥲
Separei o capítulo em três e vou postar um por dia, apenas lembrem-se que é apenas um, dividido em três.DESCULPEM OS ERROS.
BOA LEITURA!⚓⚓⚓
A vida, como as águas inquietas do oceano, muitas vezes lança as pessoas em marés desconhecidas, onde os segredos do passado aguardam para serem desvendados e o futuro incerto traz a sensação de desamparo.
É como Orfeu, o músico destemido, que desceu aos domínios sombrios em busca de sua amada, Eurídice, sem conhecer o caminho ou os perigos que encontraria, ele desafiou o rei do submundo, sendo um vivo, entrando apenas com amor, coragem e uma lira no mundo dos mortos.
De alguma forma, Seokjin se identifica, porém, em vez de uma lira, carrega o peso das memórias perdidas, como fragmentos de uma canção esquecida.
O toque de Jungkook parece ser a melodia perfeita para abrir caminhos e abrir portas que levam Seokjin a um oceano de memórias que o assustam.
O alfa não quer pensar muito nisso, mas enquanto caminha pela beira-mar com os dedos entrelaçados ao do ômega, a brisa suave acariciando seu rosto e despenteando seus cabelos, a pequena história que ouviu em sua passagem pela Grécia meses atrás surge em seus pensamentos. Talvez, ele pensa, Jungkook seja Orfeu tentando resgatar o capitão da marinha, Eurídice, do submundo. E o pirata, bem, o pirata são todos os desafios que Jungkook precisa enfrentar para estar com quem realmente quer.
Caminhando nas areias de uma cidade onde as brisas do mar sussurram segredos antigos e os barcos dançam ao ritmo das marés, Seokjin encontra-se perdido entre as névoas do esquecimento. Seokjin, que antes era um capitão destemido, agora é apenas uma sombra de si mesmo, um pirata à deriva nas correntezas do destino. Mas mesmo nas profundezas do seu próprio desconhecimento, sente uma conexão profunda, como se fosse um eco distante de uma história que ainda não compreende completamente.
Toda a vez que ele fecha os olhos com força, tentando afastar os pensamentos que surgem como uma onda incontrolável para derrubá-lo, imagens desconhecidas passam como relâmpagos sob suas pálpebras. É assustador. São apenas imagens, palavras sem sentido, é tudo um borrão. Uma tentativa falha de ver através da neblina que não permite ver um palmo diante de seus olhos.
Ele olha curioso para Jungkook, quando o hoteleiro, ergue suas mãos unidas, levando até os lábios e beijando as costas da mão do Kim, os dedos machucados por ter socado a parede. O olhar do ômega brilha tanto quanto as estrelas no céu e o alfa sente que essa é realmente a única visão que importa.
Jungkook, o ômega com olhar gentil e feroz aos mesmo tempo, que mantinha até dias, meses, Seokjin não sabe ao certo, um olhar de desconfiança, agora é a âncora que mantém o pirata ligado a esta realidade incerta. Seu toque é como uma lembrança distante, um farol na escuridão que ameaça consumi-lo. E, no entanto, à medida que o tempo passa, o Kim percebe que seus destinos estão entrelaçados de uma maneira que transcende os limites de todo o conhecimento que ele adquiriu ao longo dos últimos anos.
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Corações à deriva - JINKOOK ABO
Teen Fiction" Há alguns dias quando o sol dourado estava prestes a se pôr, um navio escuro como a noite atracou no porto. Dos destroços emergiu um homem cujas memórias haviam sido devoradas pelas ondas implacáveis. Agora, Jungkook olha para aqueles olhos vazios...