Corações à deriva - JINKOOK ABO

Ágape

Olá pessoas lindas e maravilhosas! Obrigada por todo o carinho e perdão pela demora 💜

DESCULPEM OS ERROS.
BOA LEITURA!

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Quem dera o amor fosse tão fugaz quanto uma brisa de verão, que vem e vai sem deixar rastros, mas o amor, esse sentimento profundo, se agarra à alma como um eterno eco, persistindo mesmo nas noites mais escuras.

Quem dera o amor fosse tão fugaz quanto as estrelas cadentes, que riscam o céu por um breve instante e logo desaparecem, mas o amor, teimoso e incansável, deixa marcas que o tempo não apaga, ressoando em cada pulsar do coração.

Quem dera o amor fosse tão fugaz quanto as ondas do mar, que tocam a areia e logo retornam ao seu vasto oceano, mas o amor, insistente e imutável, permanece como uma maré constante, encontrando sempre uma maneira de voltar, por mais distante que pareça estar.

Quem dera o amor fosse tão fugaz quanto as folhas do outono, que caem silenciosamente e se perdem ao vento, mas o amor, persistente como as raízes profundas de uma árvore, continua a crescer, mesmo nas estações mais frias e áridas, florescendo onde menos se espera.

Quem dera o amor fosse tão fugaz quanto um relâmpago, que ilumina o céu por um breve segundo e logo se apaga, mas o amor, como o trovão que ecoa depois, reverbera no silêncio, deixando sua presença marcada mesmo quando já não é visível.

Quem dera o amor fosse tão fugaz a ponto de desaparecer sem deixar cicatrizes, como uma sombra que se esvai com o nascer do sol. Mas o amor, com toda sua profundidade, permanece, gravado nas memórias e no coração, resistindo ao tempo e à distância, mesmo quando tudo ao redor parece desmoronar.

E amor jamais poderia ser fugaz, pois ele é feito de detalhes eternos, de momentos que perduram mesmo na ausência. O amor se enraíza na alma, e por mais que se tente deixá-lo para trás, ele sempre encontra uma maneira de permanecer vivo, seja na lembrança de um sorriso ou na saudade de um toque que nunca se apaga.

Quem dera Jungkook fosse fugaz, mas ele é amor — esse tipo de amor que se recusa a ser passageiro, que desafia o tempo, as distâncias, e até mesmo os próprios medos. Ele carrega em si a persistência de tudo o que é eterno, resistindo ao inevitável, aninhado nas profundezas de cada memória e em cada pulsar de seu coração. Amar Jungkook é aceitar que ele jamais será apenas um sopro de verão ou uma estrela cadente, mas uma presença constante, que ilumina e aquece, mesmo nas noites mais frias.

Amar Jungkook já está enraizado na alma de Seokjin e se alguém tentar arrancar a raiz, a árvore morrerá. Assustador e ainda assim tão belo.

Com dedos gentis, Seokjin acaricia os fios de cabelos de Jungkook, penteando para trás da orelha com delicadeza, enquanto admira o rosto sereno que ainda dorme. Jungkook é suave, macio, quente e fofo com lábios formando um pequeno beicinho. Todos os músculos e virilidade não apagam o quanto ele é adorável. Cílios longos, pintinhas que criam uma constelação única que Seokjin deseja mapear para sempre. Guiar-se por cada estrela brilhante que adorna seus olhos escuros. 

Mais cedo, o pirata acordou e aproveitou o sono profundo do hoteleiro para limpá-lo cuidadosamente e, não querendo, atrapalhar seu sono, apenas o deixou nu e também, permaneceu nu ao lado dele, cobrindo-os apenas com o lençol já que estava calor. Enquanto o admira, Seokjin se pergunta como é Blue Sands no inverno, como Jungkook que gosta de estar tão à vontade com roupas mais largas e abertas consegue suportar o rigoroso inverno do Reino de Choson. 

E Seokjin quer desesperadamente estar ao lado de Jungkook quando o inverno chegar. Ainda falta alguns meses, mas ele deseja com todo seu ser criar memórias em cada uma das estações ao lado de Jungkook e Bada.