Dulce Maria é apaixonada pelo melhor amigo do seu irmão desde a adolescência e já desistiu de tentar mudar seu olhar sobre ela. Para ela, não há como fazer Alfonso olhá-la de forma diferente.
Até Maite, sua melhor amiga, dizer que tem a solução par...
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Deitada em minha cama penso se realmente devo tentar fazer o que Christopher aconselhou, das outras vezes que tentei foi tão frustrante. Passo a mão por meu corpo e desço até meu clitóris, circulo com meus dedos e o pressiono, iniciando os movimentos circulares.
Não sinto nada.
Reviro os olhos e pego meu celular para mandar uma mensagem para Christopher, para ele entender que eu não sou como a maioria das mulheres que conseguem se dar prazer.
Dulce: Eu disse que não consigo me tocar.
Não demora para ele me responder.
Christopher: Está tentando agora?
Dulce: Já tentei, não senti nada.
Christopher: Você deve estar fazendo do jeito errado, então.
Dulce: E tem isso?
Christopher: Você quer me ajuda, certo?
Dulce: Sim.
Meu celular começa a vibrar e o nome de Christopher aparece na tela, franzo o cenho sem entender o porquê está me ligando, mas atendo.
— Você vai me ouvir e fazer tudo o que eu mandar, sem questionar?
— Fazer o que? — Pergunto, confusa.
— Precisa confiar em mim, se ao final da nossa ligação, você não sentir nada, não insisto mais sobre isso.
— Ok. Confio em você.
— Primeiro, o que você está vestindo?
— Uma camisola curta.
— Está com calcinha?
— Não.
— Livre-se dela, então.
Seu tom autoritário me causa arrepios bons pelo corpo e posso sentir uma sensação gostosa tomar conta de minha boceta. Até minha respiração começa a ficar mais acelerada.
Tiro minha camisola e volto a colocar o celular próximo a minha orelha.
— Pronto.
— Encoste na cabeceira da cama e abra a suas pernas, Dulce. — Faço o que ele pede — Agora, quero que coloque a mão em seu pescoço e desça até seus seios, os acaricie, aperte com delicadeza.
Coloco minha mão em meu pescoço e desço lentamente até meu seio direito, o apertando e acariciando. Sinto algo gostoso, nunca havia dado atenção para os meus seios em minhas tentativas.
— Desça a mão por sua barriga, Dulce, até chegar em sua boceta. — Sua voz parece estar mais ofegante, mas não quero questionar.
Deslizo minha mão por minha barriga, como ele falou, e ao chegar em meu clitóris, sinto uma sensação diferente. Sinto uma grande umidade e mordo o meu lábio, surpresa.
— Você está molhada, Dulce?
— Sim.
— Quanto?
— Muito.
Ele fica em silêncio por alguns segundos e eu quase pergunto se está tudo bem, mas antes que as palavras saiam, ele volta a falar comigo.
— Primeiro, seu clitóris.
Subo e pressiono meus dedos contra meu clitóris em uma pressão gostosa e começo os movimentos circulares, fecho os olhos e quase posso sentir Christopher ao meu lado, observando cada movimento meu. Um gemido escapa de meus lábios.
Percebo ele mais agitado do outro lado e sua respiração ainda ofegante.
— Continue, no ritmo que preferir.
Continuo os movimentos por alguns minutos e rebolo na cama, sentindo uma sensação até então desconhecida por mim, ir tomando conta do meu corpo. Não controlo meus gemidos.
— Enfie dois dedos nessa bocetinha molhada, Dulce.
Desço meus dedos e percebo que estou ainda mais molhada do que antes, penetro dois dedos em minha boceta e um gemido ainda mais alto escapa de minha boca.
— Christopher — digo entre gemidos.
— Porra — posso ouvi-lo murmurar do outro lado.
Aumento a velocidade do vai-e-vem dos meus dedos e por um momento minha imaginação me faz ver Christopher ao meu lado, enfiando seus dedos ao invés dos meus. Rebolo contra meus dedos e arqueio a cabeça para trás. Em minutos, sinto meus corpo inteiro tremer e uma sensação arrebatadora tomar conta.
— Está gozando, Dulce? Isso, linda, continue que você está chegando lá.
Quase pergunto como ele sabe, mas a sensação não me deixa dizer nada, além dos gemidos que escapam por meus lábios. Quando ela ameniza, tudo que ouço é a minha respiração ofegante junto com a dele.
— Eu disse que você consegue se dar prazer, Dulce. Boa noite. — Ele desliga antes que eu responda.
Entretanto, na minha cabeça eu sei que apesar de eu estar me tocando, era ele que eu imaginava o tempo todo.
Será que ele estava ofegante porque também estava excitado? Será que ele também estava se tocando? Claro que são perguntas que eu jamais vou ter coragem de fazer para ele.
Meu Deus, como vou olhar para a cara dele após gozar com o comando e a voz dele?