UM AMOR PROIBIDO (dark romance lésbico)

𝐎 𝐛𝐞𝐢𝐣𝐨:

𝗤𝘂𝗶𝗻𝘁𝗮 𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮:

Estava dormindo na casa de Rayla,até que comecei a ouvir o meu celular despertando,logo acordei e fui me arrumar para ir na faculdade.

E quando estava saindo do apartamento de Rayla ela aparece pedindo para mim esperar que ela iria me levar até a faculdade. E claro aceitei.

Ao a porta do elevador abrir, ela pega minha mãe minha mão e andamos até o carro dela. Ela abre a porta da frente para mim e eu entro, após isso ela entra do lado do motorista.

Chegamos na universidade e vamos juntas até a sala, porém, sem mãos dadas por motivos um pouco óbvios, eu me sento na cadeira de sempre, ela tira o notebook da bolsa, coloca os fios do projetor e aos poucos os alunos vão chegando, até que Lily chega e vem até minha mesa um pouco assustada demais.

--Meu deus, como você está linda! -vejo Rayla observar pela visão lateral, apenas sorrio para Lily. --Se eu fosse homem eu te pegava. -Ela ri e eu dou uma risada falsa, ela vai para o lugar dela,e eu olho para frente.

--Algum aluno alto? -ela sorri para a turma e um aluno se levanta, liga o projetor e se senta na cadeira dele. --Desejo. -ela fala baixo e olha para a turma, andando até o meio da sala. --Todos nós temos, até as crianças..Assunto polêmico não? -ela ri e a turma continua calada. Eu apenas observo ela falando. --Bom, hoje o assunto é sobre sexualidade e como vocês, futuros psicólogos, irão ter que também lidar com crianças, precisam saber sobre essa fase que irei comentar hoje. -ela passa o slide.

--Freud falava que a sexualidade das crianças começavam com os pais, o famoso complexo de Édipo e Electra..Quem já ouviu falar sobre isso? É algo bem comum. - algumas poucas pessoas levantam a mão. Ela anda até um dos garotos.

--Oliver? -ela olha para ele a espera de resposta, mas ele demora.

--Pelo que eu entendo esses complexos é sobre o filho ou filha desejar os próprios pais romanticamente por uma confusão? -ele levanta a sombrancelha e desvia o olhar para o lado. Oliver era um garoto pardo, usava roupas largas de skatista e dreads.

--É, a teoria é essa.. -ela volta para o centro da sala. --Mas ela é apenas uma teoria ótima para explicar a construção da sexualidade, fora isso, na vida real pode ser bem diferente e até inexistente. Mas uma coisa é certa sobre desejos: Assim como uma criança deseja peito, vocês também vão. -eu Emma engasgo com a própria saliva e Rayla olha para mim. --É natural da biologia humana. Vocês vão atender ou dar aula para crianças no ápice da puberdade, para algumas mulheres isso parece até infinito, em que as crianças estarão virando adolescentes e nisto, descobrindo seus desejos mais obscuros. -ela sorri para a turma. --Talvez esse novo adolescente aparece na sua sala e te confesse alto sofrimento em se descobrir homossexual e os pais serem homofóbicos..Talvez ela confesse para você uma paixão por você.. O que vocês iriam fazer,caso ela confessasse? -ela arquea a sombrancelha e sorri. --O que fazer quando um adolescente não tem limites e comete o crime de assédio? -ela olha para o relógio. --Redação para a próxima aula. Infelizmente, O Oliver tomou metade de nossa aula! -ela ri e Oliver ri também e passa a mão na cabeça. Todos saem da turma e eu vou até Rayla.

--Parece que o vinho de ontem fez efeito.. -ela sorri e eu sorrio também, pego algumas coisas dela. --Vou te ajudar a levar até a próxima turma, não vou na próxima aula hoje. -ela sorri.

--Não fez. -ela ri. --Antes.. -ela coloca as coisas que segurava na mesa novamente. --Eu preciso te falar uma coisa.. --eu gelo, mas não deveria ser algo ruim. Ela vai até a porta e a encosta. Volta a mesa dela. Sorri para mim, pega minha minha mão direita. Olha para mim. --Eu quero sentir seus lábios. -ok, isso foi bem direto. --Mas não acho que devemos fazer isso aqui na universidade. -ela sorri e olha para baixo. Eu sorrio. Com minha mão esquerda levanto o rosto dela para olhar para mim, seus olhos brilhavam, acaricio seu rosto.