27.

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AMANDA CORNELL

AMANDA CORNELL

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   ESTAVA AJUDANDO Jessica a fazer ao almoço, estávamos colocando o papo em dia

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ESTAVA AJUDANDO Jessica a fazer ao almoço, estávamos colocando o papo em dia.

— Andei conversando com sua mãe, querida. — Cortava uma cebola em pedacinhos.

Eu sabia que não era uma boa ideia passar uns dias aqui.

— Ela está super arrependida. — Deixou a faca de lado para focar na conversa.

— É. — Soltei uma risada nasal. — Deveria ter pensado nisso antes de me mandar para aquele inferno.

— Amanda... — Me encarou com certa tristeza. — Eu sei que Giulia é um pouco dura com você as vezes, mas ela só quer seu bem. Pense o que faria se estivesse no lugar dela...

— Com certeza não mandaria minha filha para uma espécie de manicômio. — Dei um sorriso forçado. — Fala sério, tia! Acha mesmo que essa atitude dela foi correta?

— Não quis dizer isso! Acho um absurdo, por sinal. — Franziu o cenho. — Mas uma hora vocês irão ter que se resolver, não é?

— E essa hora não vai ser agora. — Conclui e voltei a cortar os legumes que haviam na tábua.

— Mas e seu pai? — Desviou um pouco do assunto.

— O quê?

— Vai deixar de falar com ele também? — Inclinou um pouco a cabeça.

— Eu... — Suspirei. — Eu não sei, tia Jess. Não quero pensar e nem falar sobre isso agora.

— Tudo bem, querida. — Sorriu. — Te garanto que as coisas irão melhorar.

— Assim espero. — Sorri de volta para a mais velha.

Ouvimos um grito do segundo andar.

— Ô mãe! — Creio que era Daelo. — Olha o Javon aqui!

Logo em seguida, conseguimos escutar o mais novo descendo as escadas correndo.

— O que aconteceu? — Tia Jessica perguntou para o garoto assim que ele se aproximou de nós duas.

𝐋𝐄𝐌𝐁𝐑𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐒 - Jaden WaltonOnde histórias criam vida. Descubra agora